GMB – O que representou para a OpenBet estar na Global Gaming Expo e quais são as suas expectativas para o mercado de apostas esportivas nos Estados Unidos?
Marc Crean – Em primeiro lugar, a Expo tem sido excelente para nós todos os anos, mas especialmente neste ano, estamos nos divertindo. Há muitos negócios, muitos mercados estão se abrindo, estamos fechando muitos contratos novos, e está indo muito bem. Quanto ao Brasil é o mercado mais empolgante globalmente, especialmente com sua iminente abertura. Portanto, estamos prontos para entrar quando as regulamentações entrarem em vigor. Estamos prontos para isso.
Vocês desenvolveram uma plataforma de apostas esportivas bastante consistente e robusta. Como foi esse desenvolvimento e quais são os diferenciais do produto para os operadores?
Sim, nós fomos a primeira empresa a entrar no mercado B2B de apostas esportivas. Entramos há 27 anos, em 1996 e tivemos a primeira plataforma de apostas esportivas online. Levou um tempo significativo para desenvolver uma plataforma robusta em cima disso. Começamos no mercado inglês, um mercado grande e integral, com 70 milhões de pessoas e uma paixão por esportes. Esse caminho nos levou a criar a plataforma que já está totalmente desenvolvida e estabelecida, com 25 anos de experiência em todos os grandes mercados, onde temos 50% ou mais de participação de mercado. Estamos prontos para o Brasil por essa razão.
A OpenBet já tem parceiros no Brasil?
Acabamos de anunciar o primeiro contrato, com a Play7. Estamos muito animados com essa parceria e temos um pipeline muito robusto para ter mais parceiros em breve. É importante destacar que nunca entramos antes das regulamentações. Somos uma empresa séria, entramos apenas nos mercados regulamentados. Já estamos no Brasil e teremos mais parceiro.
Quais são os planos para o Brasil quando a regulamentação entrar em vigor?
Nossa estratégia é um pouco diferente das outras. Sempre criamos um ecossistema local. Sabemos que temos a melhor plataforma B2B de apostas esportivas do mundo e temos muita confiança nela. Ela é robusta, com muito conteúdo e produtos excelentes, mas isso não é suficiente para conquistar um mercado. Você precisa ter parcerias locais e um ecossistema local.
Sempre criamos uma rede de escritórios localmente. O plano é conhecer o mercado, entender tudo e criar essa rede, estabelecendo escritórios com funcionários locais. Já temos escritórios nos Estados Unidos, Austrália, Singapura, Nova Zelândia, Reino Unido e Canadá, onde temos parceiros estratégicos. O Brasil será da mesma forma.
Vocês já estão integrados com empresas de métodos de pagamento?
Sim, já estamos integrados e planejamos outras integrações. Esta é uma pergunta muito importante para o Brasil, devido à revolução das fintechs que está acontecendo. O Pix foi o começo, mas não é o fim. Pode haver uma moeda digital a qualquer momento e há muito investimento na área de fintech. Não se trata apenas de ter um parceiro, mas de criar um ecossistema. Estamos criando isso localmente.
Na verdade, moro em Belo Horizonte e, a 1 km da minha casa, há 10 startups de fintechs explodindo nessa área. Não se trata de escolher uma, mas de criar uma rede que ofereça oportunidades para os parceiros.
Fonte: Exclusivo GMB