Games Magazine Brasil - Conte-nos como você avaliaria a G2E deste ano?
Brendan Bussmann - Essa foi outra grande G2E. É sempre bom reunir os amigos novamente. Penso nos últimos quatro anos e em como tudo finalmente voltou. Havia muita gente. Não apenas os típicos visitantes daqui dos EUA, já que este é um programa centrado nos Estados Unidos, mas em muitas pessoas das Américas e europeus. Então, as pessoas estão percebendo que é muito mais internacional vir para Las Vegas, e nós adoramos recebê-los aqui.
Diria que em comparação ao passado a feira cresceu?
Eu diria que é provavelmente um pouco maior do que a do ano passado. Houve um bom público, muito animado, e é bom ver a indústria de volta, avançando em todas as diferentes facetas ao longo do caminho. É uma indústria diversificada espetacular que continua a evoluir.
Neste ano uma nova seção de iGaming foi incluída no evento. Por que isso aconteceu e como as pessoas reagiriam a isso?
Eu acho que é bom ter o setor segmentado e não que você queira que o piso seja segmentado em tudo. Fornecedores, comunidade e vendedores tão crescentes por aí que têm interesse nisso porque esta vertical está crescendo exponencialmente, não apenas aqui nos Estados Unidos, como estamos vendo, mas em todo o mundo. Cito o Brasil e toda a América Latina. O iGaming é definitivamente uma dessas áreas de crescimento.
Você viu muitos brasileiros presentes no evento?
Como eu disse antes de começarmos. Acabei de encontrar um no corredor. Tem muitos brasileiros aqui, e muita gente da LatAm, que promoveram muitas conversas de olho nesse mercado. O Brasil é um daqueles mercados sobre os quais provavelmente tenho duas ou três conversas por dia. Portanto, as pessoas estão entusiasmadas com essa jurisdição, interessadas no mercado brasileiro e, você sabe, estou envolvido nisso há pelo menos uma década e meia e espero voltar lá em breve.
Como você vê o andamento do processo de regulamentação no Brasil?
Esse é sempre o ponto crucial de qualquer jurisdição, o que está nos regulamentos e como isso funciona para que os operadores sigam a regulamentação. Da mesma maneira, como eles irão conquistar suas licenças e oferecer produtos de qualidade com os melhores recursos disponíveis. Então, tenho esperança de que siga na direção certa, mas obviamente a prova da consistência do mercado será vista com o final deste processo.
Em relação aos brasileiros presentes, o que eles trataram durante o evento?
Acho que eles são os mais interessados em tudo o que está acontecendo quanto a regulamentação ao mesmo tempo em que buscam as novidades oferecidas pelos expositores. Os brasileiros têm grandes perspectivas para o futuro, tanto na área de apostas esportivas quanto em outras oportunidades que foram mostradas na Global Gaming Expo.
Qual a importância do Brasil para a indústria de jogos e que tipo de papel ele pode desempenhar para ajudar a G2E no futuro?
Eu olho para isso. O Brasil é um desses mercados emergentes que todos estão acompanhando de perto, assim como outros que posso destacar, como os Emirados Árabes Unidos e a Tailândia. Esses são os grandes pontos de foco daqui para frente porque são aqueles que estão surgindo e prestes a serem regulamentados e onde as empresas poderão entrar. Aqueles que têm procurado preencher uma parte do vazio do globo estão de olho em países como o Brasil, que desempenha um papel muito importante nisso.
O que isso significa para a G2E?
Acho que você continuará vendo mais pessoas vindo aqui para ver os avanços na tecnologia e na forma de oferecer cada vez mais qualidade ao público brasileiro. Este é um dos maiores shows de jogos do mundo.
Fonte: Exclusivo GMB
