Games Magazine Brasil - Estamos com Charmaine Hogan, chefe de assuntos regulatórios da Playtech. Como você está achando o show deste ano? Tem estado movimentado?
Charmine Hogan - Olá, muito prazer em conhecê-lo. Muito movimentado, acho que é muito emocionante, em parte porque no ano passado tivemos uma versão bastante reduzida, então acho que todos estamos extremamente felizes por estar aqui. Você viu nosso estande, legal, grande, movimentado, estamos aqui desde segunda-feira, acho que está indo muito bem.
Sim, está bem movimentado. Você tem algum novo produto sendo apresentado neste ano?
Claro, você pode ver todos os meus colegas em nosso estande, de diferentes verticais, como varejo, online, cassino ao vivo, pôquer e apostas esportivas, todos os nossos produtos presentes. Está tudo aqui, e eles estão apresentando nossos lançamentos, com certeza.
Os recentes relatórios anuais de receita da Playtech foram muito bons, como você espera continuar esse crescimento globalmente?
Esperamos que continue. Esperamos uma trajetória ascendente, e cada vez mais mercados em todo o mundo estão procurando regulamentar atualmente, e isso nos mantém muito ocupados, especialmente em minha função. Se você pensar na América do Norte, nos mercados latino-americanos e até na Europa, há muitas oportunidades de crescimento, tanto online quanto no varejo.
E vocês têm alguma consideração específica sobre o mercado LatAm?
Bem, acho que temos de escolher três mercados sobre os quais todos estão falando, certo? Que são Brasil, Chile e Peru. A Colômbia, claro, é um mercado fantástico, e onde já estamos presentes há algum tempo, o mesmo acontece com o México. Sempre gostamos de dizer, claro, que cada mercado tem suas especificidades, mas a Colômbia e o México estão indo tão bem nessa região, que se você está querendo regular o Peru, o Chile, olhe para seus vizinhos, que acertaram em termos de produto, tamanho do mercado, direção das operadoras, entrada de investimento etc. Uso a Colômbia como exemplo porque, a meu ver, os reguladores olham o mercado e depois melhoram onde há espaço para melhorar, como aconteceu quando eles introduziram o cassino ao vivo logo após terem regulamentado o setor. E acho que isso é uma vantagem, não esperamos que todos os políticos reguladores acertem seu mercado desde o primeiro dia, mas você precisa considerar o ambiente online, que está acontecendo, os jogadores estão online no momento. Então traga tudo sob seu controle local, sua supervisão local, mas regule.
Você tem o Brasil, todo mundo está esperando que o Brasil regule, tanto as apostas esportivas quanto os jogos online porque esse é um debate que está acontecendo no Congresso. Gostaríamos que esses debates continuassem positivamente, porque acho que é importante para o país em termos de receita, sim, mas também em termos de seus jogadores. E em termos de reconhecer o que está por aí, mas também o que seus cidadãos estão querendo fazer, então dê a eles essa oportunidade também.
Então a Playtech está bem-posicionada e pronta para regulamentação no Brasil assim que acontecer.
Nós estamos. Acho que quando você é um grande fornecedor, está acostumado a trabalhar em muitos mercados, está acostumado com os diferentes tipos de regulamentação que surgem. Você é um fornecedor, então está abordando todos esses itens diferentes em tantos mercados globalmente. Às vezes pode acontecer rapidamente, não estou dizendo que é o melhor, mas estamos sempre prontos para nos adaptar rapidamente a essas situações e atender a agenda do que os licenciados desejam no mercado. Se você tiver que me perguntar o que dizer a um regulador, eu diria: por mais que você se esforce para acertar suas condições de licenciamento, sua alíquota de imposto, coloque ênfase suficiente e dê tempo suficiente para acertar todos esses requisitos técnicos, porque o desenvolvimento também leva tempo para acertar, para ter um produto atraente e competitivo e que dê aos jogadores o que eles querem no ambiente online.
Fonte: Exclusivo GMB