JUE 19 DE SEPTIEMBRE DE 2024 - 13:49hs.
Fabrício Murakami, cofundador e diretor de marketing

“Pay4Fun já está consolidada no Brasil e vai entrar nos mercados do Peru, Chile e México"

Mais do que participar da ICE London, a Pay4Fun, uma das mais importantes empresas de métodos de pagamento para o iGaming, criou um espaço de negócios no ExCel onde realizou mais de uma centena de reuniões com players globais para discutir novas oportunidades. O diretor de marketing Fabrício Murakami conversou com o GMB e destacou que “agora consolidados no Brasil, vamos partir para os mercados do Peru, Chile e México com nossas soluções confiáveis e ágeis”

Games Magazine Brasil – Mais uma vez a Pay4Fun está na ICE London e agora com um espaço diferenciado, uma sala de reuniões dedicada. Qual sua avaliação sobre a presença da empresa no evento?
Fabrício Murakami –
O planejamento do final do ano passado foi participar do maior número possível de eventos em 2023 e a ICE não poderia estar de fora dos nossos planos. A ICE é uma das maiores – ou o maior – para nosso setor. A abrangência que o mercado brasileiro vem alcançando mundialmente é impressionante – andando pelos corredores só se ouve falar de Brasil – e tudo o que era promessa anteriormente agora é realidade e o país se transformou num dos principais players mundiais. Como uma empresa 100% brasileira não poderíamos estar de fora deste evento em busca de novos negócios e para contribuir com o crescimento da atividade. Há algumas décadas, o barulho sobre o mercado brasileiro era impensável. Ver essa abrangência sobre o mercado brasileiro é muito importante. Como empresa fornecedora de sistemas de métodos de pagamento, trabalhando de forma correta e batalhando pelo mercado, não passou por nossa cabeça não estar aqui. Nosso meeting room esteve ocupado o tempo todo e a cada 15 minutos tivemos uma reunião.

Londres é o berço das apostas esportivas e é impossível estar longe disso especialmente para uma empresa de métodos de pagamento, uma das espinhas dorsais do iGaming!
Sem dúvida, sobretudo no meio online. Quando fundamos a Pay4Fun há cinco anos, víamos o gap que existia nesse mercado, especialmente com relação ao atendimento ao cliente e contato com os merchants. Além do que, de nosso lado, fazer todas as coisas de forma correta e conforme a legislação brasileira. Tanto que no ano passado conseguimos a autorização do Banco Central. Isso foi uma chancela de que estávamos no caminho correto e hoje colhemos os frutos de trabalhar de forma correta desde o início da Pay4Fun.

Esses frutos são grandes operadores globais que estão no Brasil e que têm a Pay4Fun como meio de pagamento?
Sim. Hoje estamos com cerca de 370 sites integrados à nossa plataforma de pagamentos. Todos os grandes players que atuam no Brasil estão conosco e o que ainda não, já estão em processo de integração. Nos sentimos muito felizes com esse reconhecimento e com o reconhecimento do público na feira e o feedback que tivemos de operadores e de prestadores de serviços falando muito bem da nossa solução e do trabalho que desenvolvemos.

Quais são os planos da Pay4Fun para este ano?
A melhoria não para. Nosso time de produto está 24 horas ligado. Neste ano investimos muito em tecnologia e estamos fazendo uma reformulação que inclui muitas melhorias tanto de usabilidade quanto de integração com merchants. Além disso, temos planos de atacar outros mercados na América Latina. O Peru é um deles e os outros são o Chile e México. Estamos em fase de testes e desenvolvimento da plataforma global e ainda neste ano estaremos em outros mercados.

Uma empresa brasileira de métodos de pagamento para o setor de jogos e apostas esportivas, que ainda nem existe do ponto de vista da regulamentação. Vocês já estão prontos para isso?
Sem dúvida alguma. Seguimos todas as recomendações do Banco Central desde o início de nossas operações e mantendo o foco em fazer tudo certo justamente esperando esse momento de virada de chave para a regulamentação. Tenho para mim – e a consciência da empresa é essa – que estamos totalmente preparados no momento em que a regulamentação estiver ativa no Brasil.

Fonte: Exclusivo GMB