Games Magazine Brasil - A OKTO, que tem uma série de produtos voltados ao setor de iGaming, especialmente na área de métodos de pagamento e identificação e validação de usuários, está se despedindo de Londres rumo a Barcelona no próximo ano?
Leonardo Chaves – Verdade, agora vamos para Barcelona. Bom, acho que vamos deixar saudades aqui. A OKTO, como uma empresa europeia que participa há bastante tempo da ICE, teve grandes conquistas por aqui. Mas vamos em frente. Iremos focar no Brasil também, um mercado muito forte e onde estamos bem estabelecidos, com muitos projetos em mente para o futuro.
Estar bem estabelecido no Brasil significa que vocês receberam muitos visitantes no estande interessados no Brasil?
Todos têm falado bastante aqui no evento que é o gigante adormecido. É a bola da vez. Muita gente procurando o Brasil agora que veio o movimento de fato da regulamentação. Então, muita gente questionando sobre como serão os próximos passos, não só para a indústria de betting, mas também provedores como nós de pagamentos, onde temos uma grande responsabilidade sobre todo o processo do fluxo de pagamento que existem para os merchants, os operadores de lá.
Então, conte para quem está nos assistindo. Quais são esses próximos passos do ponto de vista de pagamento?
Bom, a OKTO já é uma empresa regulada aqui na Europa. Temos licenças em alguns países na Europa e lá no Brasil não poderia ser diferente. Hoje somos uma empresa já regulada pelo Banco Central, seguindo com todos os requisitos exigidos pelo Bacen. Então, quando o pessoal fala "vai vir a regulamentação", na verdade, vem a regulamentação para o mercado de betting, não para nós que somos de pagamento.
Nós já somos regulados, já seguimos todas as orientações de uma empresa regulada, mas regulada por uma outra entidade que é o Banco Central. Então, o que estamos fazendo e nos preparando é buscar cumprir com todos os requisitos para atender a regulamentação de betting como um provedor de pagamentos especializado nesse segmento e já com uma experiência aqui na Europa, que levamos para o Brasil, mas já tropicalizado para o país.
Hoje, para você ter uma ideia, temos uma equipe estruturada no Brasil de mais de 50 pessoas focadas não só na parte de pagamento, mas em tudo o que envolve a necessidade do merchant na relação ao pagamento. Então, questões de KYC, provemos como KYC as a Service para que ele tenha uma facilidade de integração num único provedor, oferecendo o que ele precisa, com análise, atendimento, suporte local e conhecimento para evitar a dor do merchant, que quem é da indústria de pagamentos conhece.
Atualmente, quem faz pagamentos para low risk está acostumado com pay-in. O nosso mercado tem a particularidade do pay-out e é aí onde o fraudador consegue viabilizar algo. Então, saber trabalhar com pay-out, evitar fraude, não é só o risco financeiro do ponto de vista do operador, mas um custo operacional e uma questão de reputação que pode impactar.
Então, são empresas especializadas nesse segmento que conseguem prover este bom serviço e conseguem, trabalhando junto com o operador, minimizar esses custos operacionais para viabilizar uma maior e melhor reputação, além de uma melhor taxa de conversão para seu usuário por causa da OKTO e as suas ferramentas.
É o caso da OKTO, com suas ferramentas?
Exatamente, é isso aí. Estamos 100% preparados e acompanhando muito de perto porque, apesar de ter vindo a regulamentação, algumas emendas vão vir do Ministério da Fazenda. Então, estamos atentos ao que virá para nos anteciparmos estarmos prontos o mais rápido possível para atender nossos clientes.
Acompanhando, mas de forma serena, sabendo será fácil atender?
Com certeza. Temos a nossa experiência de atuar na Europa, focado neste mercado, e levamos essa experiência no Brasil. Já estamos atuando no Brasil, com uma equipe muito bem estruturada, regulamentado pelo Banco Central, ou seja, 100% preparado para atender e ir além, ajudando realmente numa visão além do pagamento. Na questão de compliance, banking e toda a infraestrutura que os operadores vão precisar ter uma vez regulados no país.
Fonte: Exclusivo GMB