Games Magazine Brasil - Você é novo na empresa e não deve ser por acaso que Oddin.gg incorpora um executivo brasileiro... Isso marca a relevância desse mercado, certo?
Rafael Brunacci - A empresa resolveu a contratar alguém local pela importância que o Brasil está tendo nos últimos anos com a aprovação da regulamentação e pelo aumento visto nesse mercado de eSports. Então nada mais justo que crescer o time para cá e escolher um brasileiro para liderar as iniciativas deles aqui.
Os eSports não param de crescer e a Oddin.gg se tornou uma empresa líder para operadoras. O que vocês vieram mostrar na ICE e quais são seus diferenciais para as casas de apostas esportivas?
Realmente os eSports não param de crescer. São um fenômeno nos últimos anos. Hoje o volume projetado do mercado global é de quase 5 bilhões de dólares e as atenções das casas de apostas estão voltadas muito para isso. Portanto, nada mais justo que apresentar nosso produto aqui, também voltado para o mercado da América Latina. Nós somos o ecossistema dos eSports, fornecemos feeds e odds para as casas de apostas para que os operadores possam explorar um pouco mais esse mercado crescente.
Qual é o diferencial da Oddin.gg em relação a outras casas de apostas?
O que a Oddin.gg oferece é um conteúdo muito mais vasto. Nós produzimos nossas próprias ligas, tratamos o risco interno da própria empresa, damos o conteúdo “mastigado” para as casas de apostas colocarem a sua margem em cima e explorar junto a seus usuários esse interesse e provocar o engajamento dentro dos novos eSports que estão crescendo bastante.
A Oddin.gg provê de uma maneira extremamente rica e de qualidade os produtos com conteúdo para que as casas de apostas possam repassar aos apostadores. Quando eles entenderem que podem apostar em jogos de ligas desse tipo, acho que automaticamente o brasileiro vai começar a ficar mais adepto a isso e não só aos esportes tradicionais.
Quais são os planos mais imediatos e a longo prazo da Oddin.gg para a América Latina?
A curto prazo é uma pegada mais educativa e consultiva, já que existem muitas casas de apostas que ainda não sabem como aproveitar o potencial que os eSports estão trazendo para o Brasil. A partir do momento que eles entenderem o potencial que têm, ofereceremos a nossa solução e engajaremos os usuários junto às casas de apostas com campanhas educativas etc.
O número de jogos é muito grande, temos hoje o maior portfólio de jogos próprios e também usamos dados oficiais de League of Legends e CS:GO. Representa hoje 60% do mercado mundial, por isso conseguimos prover para as casas de apostas dados riquíssimos para que eles façam muito pouco esforço e ofereçam isso aos apostadores.
Não há ninguém melhor que um brasileiro para falar como é o apostador de lá...quais são seus eSports favoritos pra apostar e qual é seu comportamento e costume?
O brasileiro segue muito a tendência mundial de eSports, por isso, além dos títulos mais conhecidos, podemos enumerar alguns como CS:GO, Valorant, Dota 2 e o FIFA, claro, o futebol no Brasil. A partir do momento em que as pessoas entenderem que podem apostar em eSports, automaticamente haverá uma adoção, assim como acontece hoje nos esportes tradicionais. Como os jogos são feitos entre ligas e jogadores diferentes, será um mundo novo, onde o apostador do Brasil, via casas de apostas, conhecerá um pouco mais e imediatamente vai gostar de apostar.
O que o Brasil pode representar para o Oddin.gg e que relação ela tem com esse mercado atual? Quais planos específicos vocês têm para o mercado brasileiro?
Principalmente agora com a regulamentação, a ideia na América Latina é exatamente criar em 2024 um brand awareness da Oddin.gg. Isso estava sendo feito por uma desenvolvedora de negócios da Alemanha aqui, que fez um excelente trabalho. Escolher uma pessoa local e, como eu disse, ter iniciativas consultivas de educar e mostrar um pouco do potencial desses eSports junto às maiores casas de apostas, principalmente as locais, será o nosso objetivo para esse ano. A longo prazo a ideia é seguir a tendência mundial e continuar crescendo no volume e número de esportes oferecidos.
Fonte: Exclusivo GMB
