Games Magazine Brasil - A Zitro, como uma empresa global, está entrando em uma nova fase, implantando cada vez mais definitivamente o online. Como vai o mercado para a Zitro e para a Zitro Digital?
Johnny Ortiz - A Zitro em geral está indo muito bem, tanto no segmento terrestre quanto no digital. Obviamente, nós nascemos como uma empresa land-based, mas não tenho dúvida de que o futuro será também é digital, além do terrestre. Estamos crescendo cada vez mais, tanto que já abrimos um novo campus tecnológico na Índia. Nele serão produzidos jogos para o mercado terrestre, mas uma parte importante também será dedicada à Zitro Digital. Já contratamos pessoas importantes não apenas da Índia, mas especialistas aqui em Londres para ajudar na expansão da Zitro Digital.
Cada vez mais a Zitro demonstra sua vocação para o desenvolvimento tecnológico com novos produtos e novos títulos?
Tudo caminha junto. É impossível não desenvolver as coisas e é importante ter uma base tecnológica forte para conseguir fazer um bom produto. O que nós fizemos no mercado terrestre foi em tão pouco tempo. Toda a indústria comenta sobre isso, porque nós nos tornamos uma empresa líder de mercado em videobingo, mas só videobingo, e nos transformamos em um dos líderes globais com muitas máquinas. Logicamente, temos de atacar também a parte digital, que é importante. Temos dois caminhos, um obviamente é aproveitar nossos próprios jogos, porque fazem muito sucesso, mas também vamos desenvolver novos jogos dedicados à Zitro Digital.
Falando em Zitro Digital, como tem sido a colocação dos títulos junto aos grandes operadores globais? É por agregadores ou diretamente com operadores? Como tem sido isso?
Isso é uma mistura, pois depende do país, do agregador, do cliente e de vários fatores. Nossa filosofia, que é o importante, é o seguinte: nós nos adaptamos à necessidade do cliente. Dependendo do contrato que ele fizer, nós vamos atendê-lo da melhor forma possível, para que ele fique supercontente. Outro fator é que nós temos uma equipe muito grande justamente para fazer esse trabalho, que é impulsionar os sites dos clientes com agregadores diretamente ou qualquer outro caminho bom.
Adaptar-se ao cliente é uma coisa, agora adaptar-se aos países, às jurisdições regulamentadas, é outra. Como tem sido os passos da Zitro, já de olho no mercado brasileiro, já que a empresa tem um DNA verde-amarelo?
Verdade. Como brasileiro, comecei todo o negócio de jogo no Brasil. E a verdade é que eu jamais poderia imaginar que a Zitro iria chegar onde estamos hoje. Estamos presentes em 45 países, e crescendo. É importante levar em conta nossa presença nos Estados Unidos. As pessoas que não são do jogo não sabem, mas se você juntar todos os países do mundo, não chega ao número de máquinas que existem nos Estados Unidos. Então, é um país que vale por quase todos juntos.
Porém, toda a parte de compliance, de entrada de licenças, é muito, muito difícil, e nós já terminamos o ano com 15 estados, e espero chegar neste ano de 2024 a mais 10. Ou seja, vamos estar em 25 estados até o final do ano.
Isso representa metade do território americano ocupado por um dos líderes globais?
Exatamente. E o importante: só tem crescimento porque o produto é bom e joga. A aceitação dos Estados Unidos está sendo surpreendente para mim e sempre soube da importância de nos adaptarmos a cada país. Nós estudamos um país e a cultura, porque a forma de jogar na Espanha e inclusive o jogo da Espanha, é diferente do jogo do México, que é diferente do jogo da Argentina, que é diferente do jogo do Chile, e os gostos de cada cultura.
Nós investimos muito tempo em descobrir o que cada país necessita, o que ele gosta, o que as pessoas gostam, para ter um bom produto. E por outra parte, temos um time maravilhoso, uma equipe fantástica, que me ajuda a poder controlar tudo isso, e é uma coisa importante que está no DNA da Zitro também, o bom atendimento a todos os clientes, pois todos eles são importantes para nós.
Ou seja, que o Brasil espere lindos e agradáveis produtos da Zitro?
Como eu falei para você, no ano passado também, nós temos um produto para bingos, independentemente do videobingo. Tudo que as pessoas conheciam sobre bingo, daqueles painéis, o sistema de jogar, vamos revolucionar neste segmento. A Zitro vai apresentar – e me desculpe ser sincero, mas quem não colocar, deve estar louco – uma solução fora de série. Eu não mostrei em lugar nenhum, e só vou mostrar esse produto quando liberar no Brasil, porque senão, claramente, vão me copiar.
Então, estamos preparados em videobingo, com mais de 100 jogos para o Brasil e mais da metade deles são novidades. E também destaco o seguinte: será muito, muito diferente. Quando você entrar em uma sala de bingo no Brasil – onde não teremos o monopólio sobre as máquinas, pois tem muita gente boa para entrar no Brasil – você vai reconhecer o produto da Zitro de longe, porque a diferença vai ser muito grande.
Fonte: Exclusivo GMB