LUN 16 DE SEPTIEMBRE DE 2024 - 16:37hs.
Jordi Sendra, CEO

“Alea quer obter uma licença no Brasil para continuar oferecendo serviços aos operadores e crescer”

Em uma de suas primeiras entrevistas como novo CEO da ALEA, Jordi Sendra revela que a empresa está analisando em profundidade a nova regulamentação do mercado brasileiro e antecipa que obterão a licença para fornecer seus produtos a mais operadores e cumprir com a legislação. Durante a ICE London 2024, a companhia apresentou conteúdo muito direcionado a lugares como o próprio Brasil, incluindo crash games, bingos e outros. Sendra também destacou sua recente parceria com a Caleta Gaming.


Games Magazine Brasil - Parabéns, este é o seu primeiro evento como novo CEO da ALEA. Deve ser motivo de orgulho. Quais serão os objetivos da empresa sob a sua liderança?
Jordi Sendra
- Estou muito feliz com a mudança estrutural que fizemos. A adição de Ramón Glieneke como COO nos permite focar mais no dia a dia. Ele ficará responsável por isso, enquanto eu assumirei um papel mais estratégico para desenvolver a estratégia e concentrar-me no crescimento da empresa. Alex Tomic terá um papel de fundador e muito estratégico, participando de muitas conferências e expandindo para novos mercados que já conquistamos no ano anterior, como América Latina, África e Ásia.

Para 2024, esperamos crescer nesses mercados, consolidar nossa posição em locais como CIS (Comunidade de Estados Independentes) e Europa, e tentar adicionar novos serviços para os clientes, mantendo a confiança neles.

O que Alea veio apresentar este ano na ICE 2024?
Apresentamos novos fornecedores focados principalmente nesses mercados. África com jogos leves, rápidos de carregar, adequados para uma localização com uma conexão de internet mais fraca. E outro conteúdo muito direcionado a lugares como o Brasil, incluindo crash games, bingos e outros específicos para países como Peru, Chile ou ainda Brasil.

 



Esta reorganização da empresa acontece em um momento de grande foco em novos mercados como a América Latina. Como está sendo essa expansão e que vantagens a região oferece?
No Brasil, como B2B, estamos analisando a regulamentação e planejamos nos regularizar. Obter a licença nos permitirá continuar oferecendo serviços aos operadores que já temos, que estão crescendo muito e podem continuar contando conosco.

É claro que quando um mercado se regula, isso não acontece de uma vez, nem todos os fornecedores podem entrar ao mesmo tempo. Há muito trabalho de testes, conformidade e acredito que um agregador é uma rota muito otimizada para continuar oferecendo conteúdo aos jogadores.

Recentemente, anunciaram uma colaboração com um nome reconhecido na indústria brasileira de jogos, como a Caleta Gaming. O que esperam alcançar com essa parceria e do que ela consiste?
Caleta é uma das grandes adições deste ano, um fornecedor bastante conhecido pelos jogadores, como você mencionou. Agora estará disponível para todos os operadores que ainda não o tinham através da Alea. Será um dos conteúdos mais importantes que ofereceremos. A colaboração no âmbito tecnológico é bastante boa e o teor dos slots produzidos por eles muito destacado, além de continuar alinhados com a estratégia de ter conteúdo localizado para cada mercado.

Há mais alguma novidade ou planos para o Brasil que você pode mencionar agora ou ainda é cedo?
Há algumas, na verdade, mas eu preferiria ter tudo pronto para poder comentar e dar a publicidade que merece.

Fonte: Exclusivo GMB