
Games Magazine Brasil – O Brasil acaba de arrancar com a regulamentação do iGaming. No que isso impacta no marketing para os operadores?
Camila Cunha – Impacta em várias vertentes. O primeiro efeito que sentimos foi nas campanhas de mídia. Anúncios de promoções e bônus pré-apostas agora têm mais restrições, algo normal em mercados regulados. Com esses ajustes e desafios, será importante tanto para os operadores quanto provedores de serviços, como a Samba Digital, estarem antenados com o que pode e o que não pode ser feito, assim como qual a melhor maneira de fazer. Acompanhamos de perto todos os updates da regulamentação e novidades da indústria para poder prestar este serviço da melhor maneira possível.
A Samba Digital é especializada nisso e entende do assunto. E o operador, tem de reaprender esses conceitos?
Um pouco. Os grandes grupos que atuam globalmente em mercados regulados há muito tempo, é mais fácil pois eles já têm essa vivência e como é a dinâmica de um processo de regulamentação. Mas aqueles que estejam enfrentando isso num primeiro momento, têm desafios para oferecer um produto que seja melhor para o usuário e se diferenciar para se tornar competitivo. É um grande desafio.
A Samba Digital está mostrando isso a eles e indicando o caminho correto?
Com certeza. Uma das primeiras coisas que comunicamos, antes mesmo da regulamentação, é que só trabalharíamos com operadores regulados. Outra coisa que fazemos é tentar adiantar com os operadores tudo o que está acontecendo no mercado. Procuramos passar a eles o que tem de ser feito e quais os cuidados a serem tomados para se evitar problemas e estarem sempre em linha com a regulamentação.
Vemos sempre insights mensais da Samba Digital. Que avaliação você faz sobre os últimos três ou quatro meses em relação a janeiro de 2025?
Desde novembro percebemos uma queda significativa nos KPIs de engajamento e crescimento de seguidores de casas de apostas nas redes sociais. Nos últimos 10 ou 12 meses antes da regulamentação, o crescimento era exponencial em engajamento e alcance enormes no Instagram, Twitter e em outras redes sociais. A partir do momento em que algumas medidas começarem a ser tomadas, como os bônus de boas-vindas, percebemos impactos no digital. Tanto em dezembro como em janeiro, comparados a meses anteriores, os números têm desacelerados. Isso era de se esperar em um mercado regulado e com restrições. O crescimento será mais controlado.
Qual a recomendação da Samba Digital e da Camila para os operadores que estão começando este novo ciclo de desenvolvimento de campanhas?
Um dos primeiros pontos, é ter a plataforma rodando bem para poder ter uma boa performance em suas campanhas. Houve a mudança dos domínios em janeiro e alguns operadores estão se adaptando. Esse trabalho de setup é importante para avançar para os próximos passos, que são as campanhas de mídia e de conteúdo. Em paralelo a isso, outro ponto que vale ressaltar e que é um serviço oferecido pela Samba Digital, é a parte de data e analytics. Estamos falando em pesquisa de mercado, comportamento do jogador e análise da concorrência. E também quanto à análise de investimento em patrocínio. Sabemos que as bets são predominantes no patrocínio ao futebol, mas quem mede o quanto isso retorna e qual investimento vale mais a pena. Esse é um serviço que a Samba tem feito para alguns operadores no Brasil e a demanda tem sido interessante.
Os operadores podem bater na porta da Samba Digital para ter todos esses insights e esse ciclo de reaprendizagem?
Sim. Nossa função é ajudar os operadores a crescerem e entenderem o mercado, o comportamento do jogador e da concorrência. Quem precisar e tiver interesse, entre em contato conosco. Além da parte do iGaming, a Samba é uma agência de marketing esportivo. Todo o cenário de performance de clubes brasileiros e europeus, no digital e na área de ativações, são campos que a Samba consegue ajudar.
Fonte: Exclusivo GMB