
Durante a ICE Barcelona, a PayBrokers lançou uma nova ferramenta, o PB Check, que integra tecnologia KYC e geolocalização ao ecossistema completo de pagamentos da empresa.
Com a nova solução da PayBrokers, seus parceiros podem contar com:
* Validação de CPF.
* Verificação de documentos.
* Reconhecimento facial.
*Relatórios de conformidade com políticas de PLD (Prevenção à Lavagem de Dinheiro).
*Geolocalização.
* E muito mais.
A plataforma foi projetada para tornar a jornada do usuário fluida e sem fricções, garantindo total alinhamento com as exigências regulatórias e criando um ecossistema mais seguro e eficiente para operadores e usuários.
Games Magazine Brasil - Que avaliação você faz do atual momento do setor de iGaming globalmente?
Edson Lenzi - Estamos em mais uma ICE, agora em Barcelona. Ass mudanças no Brasil, principalmente, colocam o país como a "menina dos olhos" do mercado de gaming no mundo inteiro. Há uma presença muito forte de brasileiros na ICE novamente. Com a regulamentação, o mercado está reagindo bem. Precisamos unir os players que estão de acordo com as regras para combater os sites ilegais que continuam operando no Brasil, trazendo prejuízo para a sociedade. A regulamentação requer mais união dos players para lidar com esses desafios.
Como foi a total aderência da PayBrokers à regulamentação e às exigências do Banco Central?
A Paybrokers já possui uma instituição de pagamento autorizada pelo Banco Central e é participante do Pix. Isso facilitou a adaptação, que foi programada e sem grandes atritos. Porém, os operadores enfrentaram resistências, especialmente relacionadas ao KYC (Know Your Customer) e outros procedimentos. Estamos lançando produtos para ajudar na conversão ao mercado regulado, incluindo ferramentas para facilitar Face ID e a confirmação de dados, que inicialmente geraram dificuldades para alguns usuários.
Nessa virada de chave sabemos que muitos usuários tiveram problemas justamente no quesito KYC e dificuldades no Face ID e confirmar dados. Já são águas passadas?
Ainda não pois estamos no primeiro mês de regulamentação e muita coisa está sendo ajustada. A volumetria inicial foi menor, mas o mercado está se adaptando por essa resistência. Outras atitudes, como sacar valores a qualquer momento, gerou uma nova dinâmica para os operadores. Os problemas de KYC nos primeiros dias foram maiores, mas o mercado está se ajustando e conseguindo cumprir de maneira satisfatória todos os regramentos.
Isso exigiu da PayBrokers o desenvolvimento de novas ferramentas ou ajustes na plataforma?
Desenvolvemos ferramentas como KYC e Face ID para auxiliar os operadores que quiseram utilizá-las e oferecer uma integração única no ecossistema de pagamentos.
Como estão os demais negócios da PayBrokers, especialmente no mercado brasileiro de loterias?
As loterias estaduais têm crescido mês a mês, e estamos operando muito bem nos estados onde já conseguimos credenciamento. Outros estados ainda estudam regulamentações. Esse é nosso principal nicho, e continuamos focados em evoluir nesse segmento.
Quais são os planos da PayBrokers para este primeiro semestre?
Nosso objetivo é recuperar a volumetria do passado, com um mercado regulado que agrega muito mais valor. O crescimento voltará e estamos observando os operadores retomarem a performance após a queda inicial na transição. Também temos novos planos envolvendo crédito e funcionalidades adicionais no ecossistema, incluindo o lançamento de um aplicativo para abertura de contas e outras facilidades, voltado para players do ecossistema.
Quando essas novidades serão apresentadas? No SBC Rio ou no BiS SiGMA em São Paulo?
Teremos lançamentos para os dois eventos. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, vamos apresentar novidades importantes.
Fonte: Exclusivo GMB