
Games Magazine Brasi - O mercado brasileiro arrancou no início de janeiro e algumas empresas tiveram dificuldades no reonboarding de seus usuários. Como a Legitimuz se posicionou nesse início para evitar fricção?
Kayky Janiszewski - A princípio, os operadores estavam acostumados com um ambiente onde o cadastro era muito mais rápido, com menos etapas e menos fricção, por assim dizer. Muitos foram extremamente impactados pelas novas exigências regulatórias, que incluem documento facial, confirmação de e-mail, telefone, endereço, conta bancária, entre outros.
A grande vantagem da Legitimuz é que já conhecemos, no mínimo, 5 a cada 10 apostadores. Processamos cerca de 100 mil cadastros por dia e já temos os documentos capturados de 50 mil usuários devido a verificações realizadas anteriormente, em 2024. Isso nos permite reduzir 75% do processo de onboarding, exigindo apenas uma selfie. O processo é simples: se o documento já está registrado, o sistema pergunta se o usuário deseja reutilizá-lo. Com o consentimento, basta uma selfie, e o processo é concluído.
A Legitimuz ajudou muito o mercado e vai continuar ajudando ainda mais pois essa base tende a se multiplicar dia após dia, reduzindo fricção, reutilizando documentos e fazendo onboarding apenas com a selfie.
Isso tem sido muito positivo para as operadoras que iniciaram 2025 com a obrigação de atender esses critérios regulatórios?
Exatamente. Muitos clientes relatam que já recuperaram 95% do volume de usuários que possuíam no mercado anterior. Eles conseguiram migrar a base antiga com sucesso, trabalhar CRM de forma eficiente e auxiliar os usuários a finalizarem o processo KYC, que na Legitimuz demora menos de 30 segundos. Suportamos todos os tipos de documentos, sejam físicos ou digitais, como RG Digital e CNH Digital.
Quais novidades a Legitimuz apresentou na ICE Barcelona e para serem implementados nos próximos meses?
Estamos anunciando novos produtos, como ferramentas de jogo responsável e monitoramento de transações financeiras. Nosso objetivo para 2025 é entregar aos operadores o menor custo de aquisição já visto para o mercado regulado de apostas. A ideia é que o nosso sistema de KYC não interfira negativamente na jornada do usuário, mas, ao contrário, ajude na conversão, compliance e segurança da operação.
Como você avalia o início do mercado regulado e as expectativas para o futuro em relação à adaptação das empresas à nova realidade brasileira?
Acredito que muitos operadores eram imaturos no mercado anterior. Alguns ficaram para trás, enquanto outros amadureceram e se adaptaram ao mercado regulado. Essa imaturidade empresarial, na minha visão, estava relacionada à falta de seriedade com práticas de compliance e políticas adequadas.
Agora, o mercado está amadurecendo rapidamente, e vejo um desempenho surpreendente de muitas empresas. O desafio será equilibrar os grandes investimentos em marketing com a necessidade de seguir as fiscalizações e manter um compliance rigoroso, que agora se torna um dos setores mais importantes dentro de uma operação.
Nesta virada de chave para o mercado regulado novos clientes chegaram?
Claro que sim, muitos, inclusive alguns gigantes americanos entrando no mercado. E para a próxima feira poderemos divulgar isso.
Fonte: GMB