VIE 27 DE DICIEMBRE DE 2024 - 03:22hs.
Simon Hovmand-Stilling, CEO América do Sul

“Better Collective espera um ganha-ganha para todos com a regulamentação no Brasil”

A Better Collective, líder global de mídia esportiva, esteve recentemente no SBC Latinoamérica para se aproximar ainda mais da LatAm. Simon Hovmand-Stilling, CEO América do Sul, concedeu uma rápida entrevista ao GMB para falar de sua adaptação ao Brasil, onde mora há seis meses, e da importância da região. “Queremos crescer no continente e esta é a oportunidade perfeita”. Sobre a regulamentação no Brasil, disse: “espero que cheguemos com boas regras para um ganha-ganha de todos”.

A Better Collective, uma das maiores empresas de mídia digital esportiva do mundo, com sede na Dinamarca e presença global, tem se aproximado cada vez mais do continente americano, com uma estratégia robusta de de fusões e aquisições.

Nos Estados Unidos, fortaleceu sua presença com a recente aquisição da Playmaker HQ. O mercado latino como um todo – e o brasileiro em particular – também está no foco da empresa. Tanto que em setembro adquiriu a Torcedores.com, uma plataforma líder de mídia esportiva no país e perfeitamente ambientada na cultura esportiva da região.

E não por menos, neste ano nomeou como CEO América do Sul Simon Hovmand-Stilling, que assumiu suas funções para desenvolver o mercado regional diretamente do Rio de Janeiro, no Brasil.

Com a visão de se tornar o principal grupo de mídia esportiva digital, a Better Collective possui e opera comunidades e mídia esportivas locais e internacionais que visam tornar o entretenimento esportivo sustentável e divertido. Por meio de sua mídia on-line, o Grupo oferece conteúdo de primeira qualidade, insights de dados, dicas de apostas e ferramentas educacionais para fãs de esportes em todo o mundo.

Acompanha a operação Brasil o experiente Terence Gargantini, com grande expertise no setor de mídia esportiva no país, onde a empresa já conta com mais de 15 profissionais dedicados ao mercado da região.

Na América Latina, a empresa iniciou sua jornada pelo Brasil, mas também se mostra interessada em ingressar no Peru, onde a regulamentação está em fase adiantada, e em outros países.

Para reforçar a presença na região, a Better Collective esteve como expositora no recente SBC Summit Latinoamérica, em Miami, com equipe superior à presença marcada em 2022, diante do forte ingresso que vem tendo no continente.

Durante o evento, o CEO Simon Hovmand-Stilling concedeu uma rápida entrevista exclusiva ao GMB, quando falou de sua nova experiência ao se mudar para o Brasil, um país com cultura bastante diversa da encontrada na Dinamarca.

Falou ainda sobre bons resultados no evento, ao se aproximar de importantes players locais e sobre a expectativa da rápida regulamentação do mercado brasileiro.


Games Magazine Brasil – Você se mudou recentemente para o Brasil ao assumir como CEO América do Sul da Better Collective. Como tem sido essa experiência? Você está totalmente adaptado ao país?
Simon Hovmand-Stilling –
Não diria totalmente adaptado. Este processo está em andamento. Mudei-me com meus dois filhos e minha esposa há seis meses. Ainda estamos conhecendo a cidade. Estamos gostando muito do Rio de Janeiro, onde moramos. Mas eu não diria totalmente adaptado. É uma grande diferença em termos de cultura e de tudo o mais, mas gostamos muito do Brasil.

Falando em feira, qual a sensação de estar em Miami num evento como o SBC Summit Latinoamérica?
O evento está muito bom. Estive aqui em 2022 e parece que neste ano está maior. É mais dinâmico, com mais gente e pessoas relevantes da indústria. Então, foi muito importante participarmos com uma configuração bem maior do que nossa presença no ano passado e foram dias de sucesso e bons contatos.

Em relação aos objetivos, o que você espera deste show?
Obviamente, queremos realmente crescer na América do Sul, e esta é a oportunidade perfeita para conhecer muitas partes interessadas e, esperançosamente, futuros parceiros. É por isso que estivemos com uma grande equipe no local. Foram reuniões constantes e parece quase um “oceano azul” em termos de possibilidades para a região. Então, nesse sentido, todo mundo está muito animado e sim, estivemos ocupados o tempo todo.

Estima-se que a regulamentação no Brasil aconteça até o final do ano. Quais são suas expectativas quando o mercado brasileiro estiver regulado?
Claro, é sempre bom para o mercado. No momento, há alguma incerteza sobre como será a regulamentação. Mas acho que será bom para todos conseguirem fazer isso, e espero que cheguemos a boas regras ganha-ganha para todos.

Precisamos de um mercado regulamentado, mas também de um mercado onde seja possível fazer negócios. Portanto, tenho esperança de que isso seja positivo tanto para os reguladores como também para os operadores, para que possamos ter um bom ecossistema. Vamos ver se isso realmente acontece este ano, pois já está em andamento há muitos anos. Então, pessoalmente vamos ver.

Fonte: Exclusivo GMB