VIE 27 DE DICIEMBRE DE 2024 - 00:55hs.
Nick Patrick, cofundador e CEO

“Radar enxerga um grande potencial para soluções de geolocalização no Brasil no setor iGaming”

Em entrevista exclusiva para o GMB, Nick Patrick, cofundador e CEO da Radar, falou sobre os planos da empresa no mercado brasileiro de iGaming. Patrick destacou a penetração da companhia como um fornecedor alternativo de geolocalização, seus contratos com operadores brasileiros e o crescimento no setor de jogos. “Nosso foco nos próximos trimestres será apoiar os lançamentos bem-sucedidos dos operadores, especialmente no Brasil, além de expandir para outras jurisdições”.

 

Games Magazine Brasil - O que Radar apresentou de novidade no SBC Latinoamérica? 
Nick Patrick:
A Radar é uma empresa de geolocalização com quase 8 anos de atuação. Apesar disso, começamos a focar no setor de jogos há apenas dois anos, que se tornou um mercado muito importante para nós.

A América Latina, especialmente o Brasil, é um mercado emergente relevante. Um dos nossos primeiros clientes foi a Ballers Sportsbook, de Porto Rico, e estamos muito empolgados com o lançamento no Brasil no próximo ano. Já assinamos contratos com operadores brasileiros como KTO e Aposta Ganha, além de outros que anunciaremos em breve. Atualmente, temos 40 clientes globais no setor de jogos e estamos animados em nos posicionar como um fornecedor alternativo de geolocalização. 

Como a Radar vê o mercado latino-americano atualmente e como pretende atuar nesse contexto? 
O mercado está crescendo rapidamente, com muitas mudanças. Observamos que os requisitos de geolocalização no Brasil são bem pensados, semelhantes em alguns aspectos aos dos Estados Unidos. Muitos operadores estão optando por trabalhar com fornecedores de geolocalização para atender a essas demandas, buscando cumprir as regulamentações e, ao mesmo tempo, proporcionar uma ótima experiência ao jogador.

Há muito crescimento e entusiasmo, especialmente no Brasil, que é um mercado muito promissor. Estamos vendo mais países ao redor do mundo adotando regulamentações, e isso traz muitas oportunidades. 

 



A Radar pensa estabelecer operações ou escritórios no Brasil?  
É algo que consideramos. Hoje, somos cerca de 50 pessoas, com base em Nova York, mas atendemos empresas de diversos setores, como varejo, restaurantes, viagens, pagamentos e telecomunicações, além de jogos.

O Brasil é apenas uma das muitas geografias em que atuamos. Nosso objetivo é nos tornarmos uma empresa verdadeiramente global, com escritórios ao redor do mundo. Enxergamos um grande potencial para soluções de geolocalização não apenas no Brasil ou no setor de jogos, mas em vários contextos globais.

Com o ano chegando ao fim, como você avalia o desempenho da Radar? 
Estamos vivendo o melhor ano da nossa história. Crescemos rapidamente no setor de jogos, o que trouxe muito impulso ao negócio como um todo.

Nosso foco nos próximos trimestres será apoiar os lançamentos bem-sucedidos dos operadores, especialmente no Brasil, além de expandir para outros mercados, como Estados Unidos, Canadá e outros países. Estamos investindo no produto, em licenças e na equipe. Recentemente, contratamos Will Green, ex-Bet365, como VP de Operações de Jogos. Estamos ansiosos para 2025, que promete ser um ano empolgante para a geolocalização globalmente. 

 



Você gostou do evento em Miami? 
Eu me diverti muito! Estive na Global Gaming Expo em Las Vegas e no SBC em Nova Jersey, que é perto de nossa base, e já confirmamos presença no SBC Rio, em fevereiro. Será minha primeira vez no Brasil, então estou muito animado. Esses eventos são ótimos para encontrar clientes, fornecedores, reguladores e também para aproveitar as festas. 

Fonte: Exclusivo GMB