Games Magazine Brasil – Como vão os negócios para a PayBrokers e quais são as novidades da empresa neste momento marcante, às vésperas do início da operação regulamentada de iGaming no Brasil?
Leonardo Brodsky – Estou muito animado com todas as mudanças e com a maior segurança que a regulamentação do mercado traz para todos nós que estamos nesse mercado — sejam operadores, provedores de pagamento, de KYC, entre outras coisas. Estamos encarando tudo com bastante animação desde o momento em que esse processo começou a ser concebido.
Hoje, temos um produto 100% pronto para atender todas as exigências legais para os operadores no aspecto de pagamento, e também para que a jornada de pagamento dos usuários seja a mais rápida, instantânea e segura possível, com o menor atrito possível. Isso é muito importante dentro da operação dos nossos clientes.
A retenção do cliente começa na sua entrada, assim como nas transações de pagamento, e se isso é difícil, pode comprometer a permanência do usuário em um site?
Acreditamos que um dos principais pontos de desistência ou de migração de uma marca para outra ocorre quando o pagamento não funciona, o que é muito frustrante para o usuário. Esse momento precisa ser rápido e não um dificultador para que ele continue sua jornada e consuma o entretenimento que deseja.
Assim, estamos muito focados em fazer com que a jornada desse usuário final seja tranquila, rápida e segura para garantir uma alta taxa de retenção para todos os nossos clientes, como já temos. Queremos que isso se mantenha e cresça no mercado regulado.
Já que estamos falando em “jornada”, como vai a da PayBrokers, não só no Brasil, mas em toda a América Latina?
Sempre tivemos um olhar voltado para expansão em outros países. Já fizemos alguns estudos em diversos países, não apenas na América Latina. Mas entendemos que, no momento de regulamentação, que é um ponto de inflexão único, é natural que nosso foco seja adaptado para atender a esse mercado. No entanto, temos planos de expansão para países da América Latina, como México e Colômbia, onde já temos estudos avançados e uma entrada bem mapeada.
Para quem processa transações de pagamento no Brasil, que é um dos mercados mais bem regulamentados e modernos do mundo, parece fácil entrar em qualquer mercado?
Entendemos que cada mercado tem suas particularidades. No Brasil, temos a sorte de contar com o Pix, que é seguro, rastreável e permite transações seguras, evitando golpes, lavagem de dinheiro e outras questões comuns globalmente. No entanto, mesmo sendo especialistas no mercado brasileiro, precisamos nos especializar localmente em outros mercados para obter o mesmo sucesso. É algo em que vamos nos dedicar com bastante afinco.
Virão novidades para o Brasil com o mercado regulado? A PayBrokers planeja algo diferente para oferecer aos parceiros?
Temos algumas ideias, mas entendemos que precisamos esperar pelo menos um período inicial de adaptação para todos os players do mercado. No entanto, já planejamos algumas coisas que, temos certeza, farão diferença no ecossistema, afetando não apenas a jornada do cliente, mas também as relações dos operadores com seus fornecedores, afiliados e outros parceiros locais em todos os pagamentos. Como instituição de pagamento autorizada pelo Banco Central, podemos prover serviços como abertura de contas e outros serviços bancários.
Fonte: Exclusivo GMB