Games Magazine Brasil – O que significa para a Pay2Free participar da primeira edição do SBC Summit, no Rio de Janeiro?
Pedro Fraiha – É um prazer e significa muito para nós. Estamos muito bem-posicionados dentro do mercado, onde já temos a confiança de vários clientes. Estar em contato com os nossos clientes e fornecedores, podendo entregar propostas vantajosas e firmar novas parcerias, tem sido muito positivo. Então, para nós, é uma oportunidade de nos posicionarmos e mostrarmos para quem ainda não nos conhece a nossa capacidade de entrega e as vantagens que terão a partir das nossas soluções.
Que soluções são essas? Quais são as principais ferramentas da Pay2Free?
São várias, pois fechamos uma cadeia de soluções. Hoje, o principal é trabalhar com alta disponibilidade. Para nós, o mais importante é que o meio de pagamento esteja de pé. Então, os operadores hoje não podem perder um minuto da disponibilidade da sua operação. Nós focamos muito nisso, na qualidade da entrega. Temos um processo muito rápido, nosso processamento hoje, tanto para a parte de cash-in quanto para cash-out, tem um desempenho acima da média e comprovado pelos nossos operadores.
Estamos implementando outros produtos, entre eles o Pix Open Finance, já à disposição e que melhora a taxa de conversão. Alguns operadores já estão utilizando e acreditamos muito que no futuro ele vai se sobrepor ao Pix em termos de volume transacionado.
Nosso CRM também é muito focado na taxa de conversão para trazer mais receita para o operador e melhorar a experiência do usuário dentro da plataforma. E estamos completamente compliants com o regulador, o Banco Central. Então todas as nossas operações hoje são registradas no Banco Central, tanto o cash-in quanto o cash-out. E não deixamos nenhuma obrigação tributária e fiscalizatória passar. Acreditamos que as soluções transacionais são importantes para ganhar o jogo, mas o compliance para nós ele é fundamental e não abrimos mão, porque ele permite que a gente continue participando desse mercado.
Hoje, o operador que se conecta conosco, além de todas essas soluções focadas em transacional, taxa de conversão, compliance, ele vai ter também uma taxa muito competitiva dado o nosso volume e a nossa capacidade de se posicionar. Por isso, estamos aqui com uma impressão muito positiva de que somos muito competitivos e que podemos entregar muita vantajosidade do ponto de vista do desempenho e também do ponto de vista financeiro para os clientes.
Você falou em Pix, que já está mais do que consolidado no setor de bets. Mas o Open Finance ainda não. Vocês são pioneiros nessa solução?
Nós somos pioneiros e já temos alguns operadores rodando o Open Finance, que de certa forma depende da adesão do usuário. Assim, é um processo de aprendizado, mas entendemos que do ponto de vista estratégico os operadores também já entenderam isso. O Open Finance pode inclusive ultrapassar e se sobrepor ao pix no futuro muito próximo então é importante que os operadores estejam atentos. O mercado inteiro está olhando para isso e os operadores já estão começando a criar essa experiência dentro na plataforma porque é o futuro. O Pix foi uma revolução e o Open Finance vem para consolidar a experiência do usuário para a parte de pagamentos.
Quais são as estratégias da Pay2Free agora com o mercado regulamentado e com as portarias prestes a saírem?
Para nós, é muito importante a regulamentação e estar compliants com o regulador, o Banco Central, é fundamental. Não abrimos mão de nenhum aspecto regulatório. Entendemos a nacionalização como muito benéfica para o mercado, tanto para fornecedores quanto para usuários e casas de apostas. Para a regulamentação, estamos trabalhando em várias frentes para que o operador tenha na Pay2Free uma solução completa de ponta a ponta e com soluções financeiras e contábeis na nacionalização, pois entendemos que as empresas vão estar aqui com o CNPJ e com obrigações fiscais e tributárias. Então, já temos uma conciliação financeira e contábil para entrega de documentos contábeis que muito provavelmente o Ministério da Fazenda vai exigir.
Já estamos trabalhando também em uma solução de auditoria interna que muito provavelmente as casas de apostas precisarão entregar esses relatórios. Temos uma solução completa de compliance, com matriciamento de risco e avaliação transacional, que já usamos hoje e será importante para as casas de apostas esportivas nacionalizadas.
Sobre o CRM de pagamento, já trabalhamos fortemente com a conversão utilizando SMS e WhatsApp, atendendo os operadores. Para a nacionalização entendemos ainda que vai ser obrigatório o OCR e a biometria com reconhecimento facial, que já oferecemos. A casa de apostas esportivas já encontra na Pay2Free a cadeia completa de compliance financeiro contábil e o transacional. Nosso operador vai ter uma facilidade muito grande de gerir a operação dele num lugar só, num backoffice, que será a Pay2Free.
Você vê grandes possibilidades de crescimento da Pay2Free nesse ano com a regulamentação?
Com certeza. O mercado e todos ganham. Tanto nós quanto a casa de aposta e mesmo nossos concorrentes vão ganhar muito com a regulamentação. Estamos nos posicionando como uma solução completa e o mercado inteiro está ansioso pela regulamentação, que será muito benéfica. Já estamos preparados para quando ela vier com soluções de ponta a ponta o operador.
Fonte: Exclusivo GMB