
Games Magazine Brasil - Como você vivenciou esse evento no Brasil? Foi sua primeira vez?
Nick Patrick - Primeira vez no Brasil, sim. Devo dizer que foi muito impressionante. Houve alguns grandes expositores. Ficamos animados de conhecer muitos clientes, então foi tudo ótimo.
Quais foram as principais inovações que a Radar mostrou no SBC Summit Rio?
Tivemos muitas inovações para falar. Honestamente, nosso principal propósito de estar ali era apenas conhecer nossos clientes. Lançamos no Brasil com cerca de sete operadores, então conhecemos muitos deles pessoalmente.
Queremos construir nossa marca e tornar nossa apresentação conhecida como uma solução de geolocalização no Brasil. Em termos de inovação, estamos realmente focados em entregar a melhor solução de geolocalização para jogos regulamentados, a preços justos e garantindo escalabilidade, o que tem sido muito atraente para o mercado brasileiro. Temos investido muito em relatórios e recursos avançados antifraude.
Falamos muito sobre isso com clientes e clientes em potencial no evento. Mas, na verdade, fomos para conhecer clientes, aprender mais sobre o mercado e construir nossa marca no Brasil.
A Radar teve muitos clientes e novos parceiros no evento?
Sim, tivemos muitas reuniões. Estivemos na feira apenas por dois dias, mas tivemos muitas reuniões interessantes planejadas.
Como Radar se adaptou às novas regulamentações e certificações no novo mercado regulamentado do Brasil?
Acho que a Radar se adaptou muito bem. Honestamente, os requisitos de geolocalização no Brasil são bem comparáveis aos dos Estados Unidos continentais. Há um conjunto abrangente de requisitos, como detectar se você está no país, detectar várias formas de falsificação de localização, uso de proxy e VPN, compartilhamento de conta e assim por diante.
Honestamente, a tecnologia da Radar estava muito bem equipada para atender a todas as necessidades de conformidade aqui no Brasil. Também estamos pensando em como podemos oferecer suporte a coisas adicionais além disso.
Por exemplo, se você quer uma cerca geográfica não apenas para o Brasil, mas para estádios, bairros ou outros tipos de locais específicos, nossa plataforma faz isso muito bem. Ajudamos muitos operadores a passar, e acho que eles ficaram muito satisfeitos com a facilidade de integração do produto.
Ficaremos curiosos para ver como as regulamentações evoluem ao longo do tempo. Acho que há um equilíbrio interessante entre a complexidade das regulamentações e a experiência do jogador. Será interessante ver onde essa linha muda ao longo do tempo.
Qual é sua opinião sobre a nova regulamentação no Brasil?
Sim, acho que é muito bem pensado, principalmente quando se trata de geolocalização, que é onde temos nos concentrado mais.
Mas, obviamente, cabe aos operadores escolher as soluções de geolocalização certas para construir a melhor experiência do jogador em torno dela e equilibrar todas essas considerações. Mas, na minha opinião, quando se trata de geolocalização, as regulamentações têm sido muito, muito bem pensadas.
Neste mercado competitivo, quais são os melhores produtos que você pode destacar da sua empresa?
Uma coisa que é muito atraente, tanto dentro do Brasil quanto fora, é a forma como precificamos. Muitos provedores de geolocalização cobram toda vez que você verifica a localização de um jogador.
A Radar, em vez disso, cobra com base no que chamamos de "rastreamento mensal de usuários". São basicamente jogadores que estão ativos com geolocalização em um determinado mês do calendário, e isso torna muito fácil prever seus gastos com geolocalização. Também torna muito fácil verificar a localização de um jogador sempre que necessário.
Essa é uma grande parte do apelo. E acho que para o lançamento inicial, os operadores têm muitos custos: taxas de licenciamento, impostos, marketing. Se você puder reduzir seu custo de geolocalização, isso é atraente. Além disso, a facilidade de integração é outro ponto forte. Muitos operadores conseguiram integrar o Radar e passar na certificação em uma ou duas semanas, o que é realmente uma ótima flexibilidade.
Casos de uso de geolocaização, casos de uso de mapas e suporte também são pontos fortes para nós. Nós realmente nos orgulhamos de nossa equipe de suporte ao cliente e estamos escalando nossa equipe de jogos. Adoramos estar aqui, no local, pessoalmente, conhecendo nossos clientes. Então, preço, facilidade de integração, flexibilidade e suporte são os grandes diferenciais para nós.
Como Radar está lidando com questões como jogo responsável, propaganda e proteção do usuário?
Essa é uma boa pergunta. Obviamente não somos uma solução de jogo responsável — somos principalmente uma solução de geolocalização. Mas eu estava em um jantar na outra noite, falando com alguém da Mindway, que é uma solução de jogo responsável baseada em IA.
Estávamos falando sobre as interessantes aplicações potenciais da geolocalização quando se trata de jogo responsável. Eu acho que é importante. Nós nos vemos como uma solução compatível para operadores que querem ser responsáveis e fazer as coisas da maneira certa. Somos grandes fãs disso e estamos ajudando os operadores a escolher um conjunto completo de ferramentas para garantir que estejam em conformidade com o mercado.
Como você vê o futuro do iGaming e apostas esportivas no Brasil?
Espero que continue a crescer. Meu entendimento é que a grande maioria migrou para o mercado regulamentado legal, mas ainda há alguma fatia de mercado que precisa mudar. Acho que o mercado continuará crescendo, pois o Brasil é obviamente um país muito grande e dinâmico.
Espero que as pessoas façam isso da maneira certa e o mercado continue crescendo. É muito importante que a conformidade e o jogo responsável sejam levados a sério. O mercado precisa ser uma força positiva no país, e pensamos muito sobre qual papel podemos desempenhar como um provedor de geolocalização para dar suporte a isso.
Quais são os maiores desafios e oportunidades no Brasil para a Radar?
Eu diria que a maior oportunidade para nós é continuar a ganhar mais fatia de mercado. Uma coisa que observamos é que muitos operadores que entram no Brasil queriam reduzir o risco de seu lançamento escolhendo um provedor de geolocalização um pouco mais popular.
Somos relativamente novos no espaço de jogos, mas agora que os operadores estão ativos no mercado, eles estão gastando mais tempo otimizando sua pilha de tecnologia e explorando a mudança para o Radar.
Conquistamos muitos clientes iniciais e apoiamos lançamentos bem-sucedidos, mas veremos muitas operadoras existentes mudarem também. Minha esperança é que tenhamos a maioria do mercado brasileiro de geolocalização este ano. Tudo começa aqui.
Fonte: Exclusivo GMB