
Games Magazine Brasil - Que avaliação você faz do SBC Summit Rio?
Raphael Oliveira - O evento está muito maior. Quem esteve aqui no ano passado nem sendo muito otimista imaginaria que a estrutura estaria tão grande. Isso só reforça a percepção de que o setor está em uma ascendência gigantesca. Aqueles que tinham dúvidas a respeito de regulamentação, ou um pouco de receio quanto à continuidade dos investimentos no segmento, têm essa resposta. Quando a gente vê um evento que começou pequeno alcançar essa magnitude, temos o sentimento de que o setor segue em crescimento.
Você fala em regulamentação. Como foi o momento final de adaptação da SGA para manter a sua plataforma totalmente aderente às exigências da Secretaria de Prêmios e Apostas?
Foram muitos os desafios. A gente já vinha trabalhando há aproximadamente dois anos. Inicialmente, com algumas especulações do que viria a ser exigido. Depois, tivemos os desdobramentos da regulamentação, o que se tornou ainda mais desafiador em função dos prazos. Mas hoje, o que a gente consegue ver é que temos um jogador com um nome, com uma foto, e que sabe realmente que aquela plataforma preza pela sua integridade, segurança operacional e segurança das apostas.
Isso só maximiza ainda mais a entrada de jogadores e de um público que, se ainda não conhecia o universo do iGaming, hoje passa a ter uma referência consolidada e respaldada pela regulamentação. Obviamente, quando você tem regras do negócio fluindo, é mais fácil obter investimentos, visibilidade e fazer o negócio girar. Acho que o jogador se sente mais seguro, o público-alvo se sente mais seguro, e, principalmente, o operador, para se sentir seguro para fazer investimentos estratégicos em retenção de clientes e visibilidade da marca. Porque agora, com regras claras, todo o processo e a jornada do usuário no segmento são facilitados.
Enquanto provedor de plataforma, o que a SGA oferece para os operadores garantirem ao apostador o jogo seguro?
Todas as ferramentas que a Secretaria de Prêmios e Apostas exige para validar as operações no mercado nacional estão sendo cumpridas. Temos ferramentas de jogo responsável, amplamente visíveis e acessíveis em nosso sistema. Também trabalhamos com a segurança do jogador, identificação e transparência transacional. Assim, transmitimos confiabilidade para o usuário.
Como tem sido a resposta dos operadores aos features que vocês desenvolveram para atender suas necessidades e as exigências da Secretaria de Prêmios e Apostas?
Principalmente a questão das ferramentas de KYC (conheça seu cliente). Elas trouxeram um jogador mais filtrado. Antes, os operadores investiam em marketing digital e campanhas de tráfego pago, mas não conseguiam atingir exatamente o jogador qualificado.
Hoje, com essas ferramentas, tanto a plataforma conhece o jogador quanto o jogador conhece a plataforma. Isso flexibilizou as operações, permitindo que fossem mais agressivas e o jogador ganha mais segurança em uma plataforma de apostas. Com isso, a operação consegue traçar novas estratégias de investimento para tornar o ambiente mais robusto para acolher o apostador.
O que vem de novidades para os próximos meses no mercado regulado brasileiro por parte da SGA?
Estamos trabalhando forte em novas integrações com parceiros para trazer mecânicas de cassino e jogos diferenciados, além de tendências internacionais, como novos mercados de apostas esportivas. Com o mercado regulado, teremos mais jogos certificados e disponibilizando mais ofertas o quanto antes. Podem aguardar novidades ainda no primeiro semestre.
Essas novidades serão apresentadas no BiS SiGMA, em abril?
Com certeza. Estaremos lá e teremos um produto novo, com respaldo da regulamentação, pronto para ser exibido. Estamos muito orgulhosos e confiantes de que o público vai aprovar.
Fonte: Exclusivo GMB