
Games Magazine Brasil – Quais foram as inovações que a Pay4Fun trouxe ao SBC Summit Rio?
Leonardo Baptista - Este ano, estamos muito focados em tecnologia, que é o nosso grande diferencial. Trouxemos algumas novidades dentro da solução do Pix, como o novo push para CPF Mismatch. Isso significa que, caso um usuário tente pagar com a conta de outro usuário, bloqueamos a transação imediatamente.
Também temos o iniciador de pagamentos, que para nós representa o Pix 2.0, uma verdadeira revolução no mercado financeiro brasileiro. Além disso, se tudo der certo, até 16 de junho vamos lançar o Pix recorrente, um modelo que favorece o jogo responsável.
Como vai funcionar o Pix recorrente?
Ele funcionará como uma assinatura, semelhante ao Netflix. Por exemplo, o usuário pode definir que todo dia 15 serão debitados R$ 100 da sua conta para a casa de apostas escolhida. Se ele decidir não usar, pode sacar o valor. Isso beneficia tanto o usuário, que planeja seus gastos, quanto a casa de apostas, que pode prever sua receita de forma recorrente.
Com a regulação das apostas iniciada em janeiro, como a Pay4Fun está se adaptando?
Para a Pay4Fun, a transição foi tranquila. Sempre buscamos estar alinhados com o Banco Central e fomos a primeira instituição de pagamento autorizada e regulada pelo Bacen. Quando a regulação entrou em vigor, já estávamos preparados.
Nossos operadores não tiveram dores de cabeça com a migração, pois nossa estrutura já estava pronta. Agora, o foco é atuar junto ao regulador para combater o mercado ilegal e fortalecer o mercado regulado.
O mercado brasileiro é altamente competitivo. O que destaca a Pay4Fun da concorrência?
Estamos nos preparando para o mercado físico, pois acreditamos que a regulamentação dos cassinos é uma questão de tempo. Nossa solução de pagamento já está pronta para integrar o Pix diretamente nas máquinas de slot.
Atualmente, operamos com esse modelo em terminais de loterias estaduais, como as loterias da Paraíba e Tocantins. Além disso, nosso foco é tecnologia, compliance e prevenção à lavagem de dinheiro.
Como a Pay4fun trata os temas de proteção do usuário e o jogo responsável?
Implementamos medidas como o bloqueio de pagamentos realizados por contas de terceiros. Enquanto alguns concorrentes processam e depois estornam a transação, nós nem permitimos que ela ocorra.
O operador é notificado imediatamente e pode avisar o usuário. Essa abordagem aumentou a conversão de nossos operadores em 20%. Como estamos alinhados com o Banco Central desde 2022, sempre buscamos estar à frente em segurança e conformidade.
O Pix 2.0 já representa um avanço no mercado de pagamentos. Você acredita que algo ainda mais inovador virá em seguida?
O Banco Central tem uma equipe incrível que trabalha constantemente em novas soluções para o Pix. O iniciador de pagamentos, que chamamos de Pix 2.0, vai revolucionar o mercado. Atualmente, uma transação Pix pode levar de 40 segundos a um minuto, mas com essa nova tecnologia, será realizada em apenas dois segundos.
Qual é sua visão para o futuro do mercado de iGaming e apostas no Brasil?
O jogo físico é o próximo passo. O governo percebeu o impacto positivo das apostas online na geração de empregos e receitas, e essa tendência será ampliada com os cassinos físicos. Acredito que a regulamentação do jogo físico acontecerá até o final deste ano ou início do próximo.
A Pay4fun participará dos próximos grandes eventos como o BiS SiGMA Americas em abril?
Sim! Estamos sempre presentes nos principais eventos do setor. Depois do SBC Rio, temos a SAGSE em Buenos Aires e, claro, ao BiS SiGMA Americas, que acontecerá no Expo Transamérica.
Fonte: Exclusivo GMB