
Games Magazine Brasil – Quais foram as principais novidades da PayBrokers apresentadas no SBC Rio?
Edson Lenzi – A principal delas foi o lançamento da PayBrokers Rental, uma unidade de negócios que loca equipamentos para loterias estaduais e tem sido um sucesso, com muita procura por parte dos operadores.
A área de videoloteria vem crescendo muito em função da atuação dos estados. As máquinas estão sendo fabricadas no país? Como é o processo?
Sim, elas estão sendo montadas no Brasil e colocamos os equipamentos para locação por parte dos operadores autorizados pelos estados. Já estamos com essa atuação no Paraná, que foi o primeiro a autorizar a modalidade física, rodando bem e com crescimento visível mensalmente.
Como está a busca por colocação desses equipamentos em outros estados?
Cada estado tem sua legislação própria, mas já tivemos operadores da Paraíba e do Maranhão procurando por essa solução. Até mesmo algumas loterias estaduais nos procuraram para entender como estamos trabalhando com os VLTs e qual o modelo de operação.
Além disso tem a novidade da fusão entre PayBrokers e a Trio Pagamentos. O que isso representará para a PayBrokers e para o mercado?
Isso, para nós, é um passo muito importante. Durante a operação crossborder, quando começaram as atividades da PayBrokers, tínhamos uma redundância bancária significativa. Com o mercado regulado, nossa Instituição de Pagamento passou a ter um único link de comunicação com o sistema do Banco Central. Com essa fusão o principal ponto que buscamos foi a estabilidade no processamento. Hoje somos o único processador de pagamento que tem duas conexões com o Banco Central. A Trio tem Pix direto com 100% de tecnologia própria, o que dá uma estabilidade muito melhor do que qualquer outro concorrente do mercado. E como redundância temos o Pix da própria PayBrokers. Então, para o operador em si não muda nada no dia a dia, mas a diferença é que haverá maior estabilidade com a mesma integração.
Como o mercado está reagindo a isso?
Para todos os clientes, até por questões regulatórias, estamos fazendo a abertura das contas de pagamento junto à Trio, com preenchimento do Anexo 5 e protocolos junto ao Sistema de Gestão de Apostas )Sigap), mas já estamos iniciando as operações com a fusão, via PayBrokers Hub, um agregador de pagamentos que todos os outros PSPs que quiseram plugar no PayBrokers poderão ter uma gama de integrações com as plataformas bem significativa no mercado. O operador terá uma visão centralizada de todas as contas bancárias em um único agregador é muito positivo para a operação. Todas as funcionalidades que desenvolvemos é sempre pensando no operador. Esse é o nosso nicho e nossa especialidade.
Para a Trio isso foi significativo, já que a PayBrokers é muito especializada no mercado de iGaming?
Sim. Junto com essa fusão vem outros serviços financeiros que a PayBrokers teria um longo caminho para desenvolver e que na Trio já está pronto. A quantidade de serviços financeiros que conseguimos oferecer para os operadores fica maximizada com essa fusão. A Trio foi fundada por pessoas do setor de tecnologia e com muita experiência, mas não tinha um grande maket share no mercado de jogos.
E agora ganha uma expertise no mercado de iGaming?
Claro. A expertise a a robustez que o mercado de apostas esportivas e jogos online oferece para os meios de pagamento em geral.
Como você vê esses primeiros meses de regulação do mercado de iGaming no Brasil?
O mês de janeiro foi complicado para todos no período de adaptação e até por resistência dos apostadores em relação ao KYC. Mas o mercado regulado se reinventou e todos aprenderam a regra e estão conseguindo crescimento desde fevereiro.
Pensando nessa retomada de crescimento, quais são os planos da PayBrokers?
Com a fusão e a redundância própria, entendemos que temos um trabalho de estabilização e de convencimentos dos clientes a utilizarem também a plataforma da Trio. Há um heatmap em nosso sistema e uma série de outras funcionalidades específicas para o mercado de jogo que outros players que estão olhando para nosso setor estão apenas começando a entender. Fomos um dos pioneiros e estamos desde 2020 no mercado e ao longo desse tempo desenvolvemos muito nosso sistema. Todas as funcionalidades da PayBrokers são visando a criação de um ecossistema para os operadores de jogos. A Rental é um exemplo disso. O operador não precisa fazer um investimento em capex tão grande quanto nós estamos fazendo para eles. Nosso intuito é fomentar o setor de loterias e apostas no Brasil de forma saudável, com as regulamentações e cumprindo as exigências.
Mais novidades da PayBrokers serão apresentadas no BiS SiGMA?
Sim, lá. Estaremos em um estande em conjunto com a Trio. Eu gosto de trazer uma novidade em cada feira e no SBC trouxemos duas. Vamos ver o que levaremos para o BiS SiGMA.
Fonte: Exclusivo GMB