MIÉ 19 DE MARZO DE 2025 - 14:21hs.
Cadu Merlin, VP of Sales - LatAm

“Caf lançou o Bet.ID para reduzir a fricção no onboarding e aumentar a conversão dos operadores”

A CAF lançou o Caf Bet.ID no SBC Rio, uma solução docless que reaproveita documentos já cadastrados, reduzindo fricção e aumentando a conversão. Em entrevista exclusiva ao GMB, Cadu Merlin, VP de vendas LatAm, revelou que a empresa viu desafios no onboarding no mercado regulado e que busca equilibrar segurança e experiência do usuário. Ele falou do orgulho em promover o Identity Day, que seguirá inovando no setor e que estará no próximo BiS SiGMA.

 

Games Magazine Brasil - Quais foram as novidades da CAF no SBC Summit Rio?
Cadu Merlin -
A Caf está sempre buscando inovar e estar próxima dos operadores. Percebemos que eles tinham um desafio claro de conversão e, por isso, trouxemos ao mercado a nossa solução do Caf Bet.ID. É uma solução de docless, que nada mais é do que a reutilização de documentos dos próprios usuários. A partir disso, hoje em dia, um usuário que já fez cadastro em uma casa não precisa fazer novamente o cadastro de documento, porque já temos esse documento na nossa base, ou seja, de toda a base documental da Caf. Com isso, a gente traz menos fricção e muito mais conversão para os operadores.

Veio em boa hora essa solução, já que no começo do mercado regulado o reonboarding apresentou problemas?
Exatamente. Todas as casas tiveram de fazer uma revalidação por conta das portarias e da lei que entrou com base na regulamentação. Mas acho que, mais do que essa revalidação, foi necessário também um olhar mais atento das empresas de identidade para a conversão.

Esse onboarding frictionless, que a gente chama, ou seja, sem fricção. Porque, no final do dia, o apostador, quem está querendo se divertir, não é uma pessoa de um banco, de uma fintech. Então, ele está buscando se divertir, ou seja, ele não está acostumado com esse cadastro, ele não está acostumado com esse onboarding.

Por mais que exista uma regulamentação, que é importante para a prevenção à fraude e para a correta identificação de cada um dos usuários, também é importante que as empresas de KYC e de identidade façam uma customização para atender as demandas dos operadores.

A Caf desenvolveu essa solução a partir da regulamentação ou a pedido dos operadores?
A Caf sempre planeja estar próxima das portarias, dos reguladores, mas, obviamente, especialmente dos nossos clientes. O jeito da Caf de atuar, com mais de 50 marcas no currículo dentro da indústria de gaming, é estar próxima e ouvir o que os clientes têm a dizer. A partir disso, desenvolvemos o que é necessário.

O caso do docless veio naturalmente dos nossos clientes. Existia uma leitura nossa de mercado e das portarias de que existia essa possibilidade, mas nós naturalmente fomos validar com os nossos clientes. A partir disso, fizemos um desenvolvimento muito rápido e colocamos a solução no ar. Hoje, já está em produção com a maior parte dos nossos clientes.

 



Como você avalia esses dois primeiros meses de mercado regulado e onde ainda existem problemas?
Eu avalio que é natural, nessa virada de chave, em um mercado tão grande quanto o brasileiro, que a gente tenha alguns bumps, alguns probleminhas. Acho que a portaria ainda tem alguns espaços em cinza e a gente tem essas oportunidades para tentar entender.

Acredito que, de maneira geral, o mercado iniciou bem. Acho que toda regulamentação vem para ajudar, mas é natural que muitos operadores estejam sofrendo um pouco com algumas dessas novas compreensões.

E, especialmente do ponto de vista do usuário, é um desafio entender como funciona essa nova fase do mercado regulado. Falando especificamente de KYC e onboarding, é natural que exista uma pequena fricção para quem está começando a apostar em uma casa.

Mas também concordo que precisamos olhar para a experiência do usuário e pensar em como tornar esse processo mais fluido, garantindo que ele possa se divertir de forma segura e protegida.

O que a CAF oferece aos operadores para proteger o usuário final e promover o Jogo Responsável?
Tudo o que a Caf faz se resume à identidade. Nosso objetivo é oferecer a máxima conversão para os operadores, garantindo a identificação correta do usuário. E, por mais que a gente esteja trabalhando para os operadores, no final do dia, isso também é um trabalho para o usuário final. Nosso sistema impede que menores de idade apostem, garante que pessoas relacionadas ao esporte não façam apostas e respeita todas as restrições que a regulamentação determina. Ou seja, já estamos na porta, garantindo que apenas usuários legítimos tenham acesso, enquanto aqueles que não deveriam estar ali sejam bloqueados e impedidos de operar e apostar.

Vocês realizam nesta terça (18) o Identity Day. Quais são as expectativas da Caf em relação a esse evento já tradicional? E o que vocês vão levar de novidades para quem participar?
O Identity Day hoje é o maior evento de identidade do Brasil. Temos muito orgulho de estar indo para nossa terceira edição. Esperamos entre 1.500 e 2.000 pessoas no Teatro Santander, em São Paulo. O evento trará todas as indústrias que a Caf atende. Naturalmente, a indústria de apostas esportivas estará lá. Teremos alguns painéis específicos com clientes e parceiros. Será um dia recheado de conteúdo, além de uma oportunidade para premiar todos que trabalham na área de identidade e prevenção à fraude.

Quais são os planos da CAF para os próximos seis meses de mercado regulado? O que vem de novidade por aí? Vocês estarão na próxima feira, o BiS SiGMA?
Sim, estaremos lá. A Caf está sempre presente em todas as feiras, com nosso time já bem conhecido pelos operadores. Eu digo que não queremos reinventar a roda. O objetivo da Caf é continuar próxima dos operadores, de seus clientes e dos reguladores para construirmos juntos um mercado regulado forte. Queremos garantir um ambiente seguro para todos: operadores, usuários, provedores de pagamento e plataformas de KYC.

Fonte: Exclusivo GMB