
Games Magazine Brasil - A EGT tem uma história de mais de 20 anos no mercado land-based e há 7 anos está no online. Queria que você contasse um pouco dessa trajetória.
Celina Guedes - Como você falou, temos mais de 23 anos de experiência no mercado mundial. Como diz a EGT - European Gaming Technology -, somos líderes de mercado na Europa. Estamos com mais de 30 escritórios em todo o mundo, em 30 países, e nossos produtos estão em 110 jurisdições. Então, claro, com o conhecimento e com a experiência do land-based, nos últimos 7 anos trouxemos toda nossa tecnologia e o conhecimento para o online.
Entramos no mercado entregando produtos 360° para o ecossistema. A gente não só tem as máquinas como também entramos no mercado do Brasil com as videoloterias. Temos nosso sistema de videoloteria, terminais, quiosques e nossa plataforma de jogos online. Nossa plataforma é muito flexível e vem com os terminais e verticais separados.
Acho válido dizer que entramos nesse mercado de forma muito agressiva, com produtos que já estão certificados no mercado brasileiro. Já temos mais de 90 jogos certificados, e temos escritório no Brasil, em São Paulo. Estamos supercontentes de ser uma empresa global e trazer essa experiência para o mercado brasileiro.
Sendo uma empresa global, a EGT não poderia deixar de lado o mercado brasileiro, que promete ser um dos três maiores do mundo em breve?
Muito em breve, muito rápido. Com nossos companheiros operadores e tudo que envolve a regulamentação, acho que temos um grande aporte aqui, sempre educando, ensinando e mostrando como as coisas têm de ser feitas e os terminais certificados. Enfim, como toda empresa séria que quer investir no Brasil deve fazer. É muito importante estar presente nessas feiras. Estaremos também na feira de São Paulo, no BiS SiGMA e nossa presença é essencial para entregar produtos certificados e que os operadores precisam.
O mercado brasileiro é relativamente novo. Foi difícil para a EGT se adequar às regras determinadas pelo governo brasileiro?
Não, porque já temos experiência internacional. Atuamos em mercados como México e Panamá, que também passaram por situações iniciais de regulamentação. Com essa experiência, conseguimos entrar nesse mercado novo e inovador com tranquilidade. Temos equipes especializadas para certificar nossos equipamentos e atender os requerimentos de cada operador e estado.
Como enfrentar a concorrência no Brasil e se diferenciar para alcançar cada vez mais operadores no país?
Com seriedade. A EGT já tem uma grande reputação. As pessoas sabem o que estão comprando: a qualidade e o padrão dos nossos produtos. Estamos próximos dos nossos clientes, mantendo uma relação de confiança, ajustando e inovando conforme necessário. Graças à nossa tecnologia avançada, estamos sempre trazendo produtos novos e inovadores.
A EGT já tem uma estrutura completamente montada no Brasil ou isso ainda vai acontecer?
Sim, já temos escritório em São Paulo e a estratégia da companhia é crescer ainda mais, porque o Brasil é muito grande. Está nos nossos planos, eventualmente, ter escritórios em outros estados. Temos uma equipe técnica brasileira que fala português e está pronta para atender a esse mercado em crescimento.
Espero ver máquinas da EGT em cassinos físicos brasileiros!
Estamos esperando por isso. Quando o governo entender como funcionam as slots, acho que será um novo e grande momento. Será um caminho que começou com os jogos online e videoloteria e com certeza teremos nossas máquinas em cassinos brasileiros.
Fonte: Exclusivo GMB