VIE 4 DE OCTUBRE DE 2024 - 16:30hs.
Ramón Miniño, Head of Partner Management

“A Galaxsys terá uma unidade no Brasil se a regulamentação do setor assim o exigir”

Em entrevista ao GMB durante o SBC Summit Lisboa, Ramón Miniño, head of partner management da Galaxsys, mostrou-se animado com os últimos lançamentos da empresa. Títulos como Hamster, Tower Rush e Atlantis foram dissecados pelo executivo durante a feira. Sobre o Brasil, Miniño afirmou que a companhia está pronta para o país em parceria com operadores locais e “se for requerida presença local, o faremos, pois estamos crescendo no Brasil e tem sentido estar lá”.

 

Games Magazine Brasil – Quais são as novidades da Galaxy no SBC Summit Lisboa?
Ramón Miniño –
Estamos apresentando um novo jogo que foi lançado há algumas semanas, o Hamster, baseado em um outro que saiu no Telegram e que foi super viral. Ele ajuda o apostador a continuar jogando por muito tempo. O jogador segue ganhando durante toda sua jornada. A quantidade de ganhos vai depender do nível de aposta e da posição em que está jogando. Se ele está jogando no nível alto máximo, pode ganhar até 1000 vezes a sua aposta, ou o mínimo, 0,2x. Pode ganhar menos, mas tem chances de ganhar mais, além de ter a opção de auto bets.

O objetivo é cativar o jogador e dar-lhe uma boa experiência de usuário?
Exatamente. E há mais. Após 300 jogadas, sai uma rodada de bônus que oferece free spins ou um multiplicador especial de até 50 vezes o que o apostador já ganhou.

Como está a entrega deste jogo para os operadores da América Latina e em especial ao Brasil?
Está indo muito bem e todos os operadores que já estão com a Galaxsys podem colocá-lo ao vivo. Também oferecemos a possibilidade de personalizar esse jogo com o nome do cassino. Além disso, se o operador tem influenciadores ou streamers e querem realizar alguma promoção, podemos trabalhar em conjunto.

 



Além desse jogo, vocês estão apresentando instant games. Como está essa vertical da Galaxsys?
Os instant games garantem muito engajamento. Assim como os outros títulos da Galaxys, eles permitem que o jogador fique mais tempo se divertindo enquanto vão ganhando. Entre eles, podemos citar o Tower Rush, em que se vai criando uma torre que vai subindo nível a nível, com o jogador ganhando a cada etapa alcançada. Esse título é considerado um crash game.

Crash game é uma vertical de momento ou seguirá por muito tempo?
Acredito que o crash game ficará por muitos anos. A menos que seja lançada alguma opção mais inovadora. Na Galaxys nos preocupamos em lançar coisas novas. Os jogos da Galaxys não são os típicos crash, como o “aviãozinho”. Temos isso, mas queremos sempre fazer algo diferente.
Lançamos um jogo que muito me agrada, o Atlantis. As bolhas na água vão caindo e são coisas assim que fazemos que nos diferencia dos demais para atrair novos públicos.

Isso traz novas gerações para o jogo, uma vez que as pessoas de mais idade preferem os slots clássicos?
Isso mesmo. Somos responsáveis e nos dedicamos a oferece jogos que atendem a todas as faixas etárias, sempre focados nas regulamentações locais, já que cada país tem suas distintas.

A propósito disso, como é tratada a questão a localização dos jogos da Galaxsys?
Para todos os clientes procuramos localizar nossas ofertas. Até mesmo em detalhes como palavras ou nomes, é só conversar conosco e adaptamos tudo conforme suas necessidades.

Como vocês colocam os jogos para os operadores? Trabalham diretamente com eles ou por meio de agregadores?
De todas as formas. Eles podem tratar diretamente conosco, assim como por agregadores. Com estes, é um pouco mais rápido porque o agregador já tem a integração. O único que o operador tem de fazer é conversar com esse provedor e adicionar nossos jogos em sua plataforma.

Em janeiro de 2025 o Brasil inicia a operação regulada de iGaming. Como tem sido a aproximação com operadores locais?
Estamos prontos para isso e temos conversado com nossos parceiros para que eles estejam conformes às regras do Brasil. É preciso que eles estejam adequados a esse novo momento. Se eles estiverem regulados, a Galaxsys vamos atendê-los da melhor maneira possível.

E qual é sua expectativa em relação a esse mercado?
Haverá grande competição, mas acredito que será menor, já que alguns não vão ter tempo para se regularizar. Acredito que alguns operadores irão se unir com outros, pois já possuem os jogadores e podem ampliar a base ao se unirem.

Há planos específicos da Galaxsys para o mercado regulado do Brasil? Pretendem ter um escritório no país ou desenvolver jogos com temas brasileiros?
Lançar jogos com temas brasileiros será um prazer. Se algum operador nos pedir, estamos à disposição para desenvolvê-los. É só conversar conosco e faremos algo específico. Sobre a ter presença local, nossos departamentos de legal e compliance está analisando. Se isso for requerido, o faremos. Estamos crescendo no Brasil e tem sentido ter uma unidade local se isso for uma exigência.

 



Não podemos deixar de lembrar que a Galaxys está desenvolvendo slots. Quando chegarão?
Estamos contentes com esse novo momento da companhia. O primeiro jogo sairá em breve e será uma ferramenta a mais para os operadores promoverem nossos jogos. Toda a equipe de Galaxsys quer oferecer algo diferente do que vem sendo oferecido pelo mercado.

Pode adiantar ao GMB qual será o primeiro tema do primeiro slot?
O tema é asteca, muito quente no setor de jogos. As pessoas gostam desse tipo de jogo e do período em nosso continente. A América Latina tem muita ligação com esse tema. Eu, como latino, apoio essa proposta da Galaxsys.

Fonte: Exclusivo GMB