A Câmara dos Deputados recebeu nesta terça-feira (13) membros da sociedade civil, empresários e diversas instituições em uma sessão pública que debateu o projeto de lei 442/91 que legaliza os jogos no país.
Entre os argumentos dos que lutam pela regulação estavam a geração de empregos, o fato de o Brasil ser um dos poucos países a não ter jogos legalizados, o crescimento do turismo com o movimento de pessoas que chegam para frequentar os empreendimentos e outros pontos.
Sem contravenções e pela democracia
Um dos discursos mais inflamados do debate foi o do Deputado Silvio Costa que afirmou ser favor da lei de regulação por ser contra a contravenção e que os que defendem a proibição estão lutando pelos contraventores.
Luiz Carlos Ribeiro Prestes, professor e coordenador da Revista Inteligência Empresarial e Especialista em Economia da Cultura, afirmou que regulação do jogo protege a democracia, que deve ser tirado do governo o controle sobre as pessoas e deve haver a coragem de regulamentar uma atividade empresarial fazendo a economia florescer.
Respondendo os opositores
O Instituto Brasil Sem Azar defendeu a possibilidade de lavagem de dinheiro e a preocupação com problemas de vícios como argumentos contra a regulação do jogo como.
Esses pontos foram contrapostos por Igor Trafane, representante das Federações de Jogos da Mente e Confederação Brasileira de Texas Holdem, que afirmou que isso é usados para aterrorizar a população. Afirmou que para haver lavagem de dinheiro é preciso um crime antes e que e o risco de vício em jogo é o de menor índice entre todas as atividade podem causar compulsão.
Jogo legal Vs. Jogo ilegal
O Deputado José Airton Cirilo combateu o moralismo de alguns parlamentares afirmando que a casa deve superar preconceitos e primícias erronias e aprovar a lei que trará benefícios econômicos e sociais para o país.
Um dos últimos a falar, Magno José Santos De Sousa, presidente do Instituto Jogo Legal, afirmou que chegou o momento do Estado brasileiro definir se vai arrecadar com o jogo, proteger a população de exploradores ilegais e fazer com o que o país deixe de ser exportador de jogadores. Para ele, o jogo no país já existe, resta o país decidir se vai querer que ele seja legal ou ilegal.
Fonte: GMB