VIE 15 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 05:22hs.
Tecnologia

Informatização pode evitar que jogadores gastem o que não podem

Defensores da legalização afirmam que com a criação de um sistema eficaz o valor apostado pode ser controlado até por familiares. Viciados poderiam ser identificados por profissionais na casa de jogos.

Na última terça-feira a câmara dos deputados realizou uma sessão pública para discutir com a sociedade civil o projeto de lei 442/91 que trata da regulamentação dos jogos de azar no Brasil. Entre os vários pontos defendidos está a criação de um sistema que controle o quanto um jogador poderá gastar em suas apostas.

Com a informatização e a tecnologia, hoje é possível criar um cadastro de jogadores e apenas os cadastrados entrariam em uma casa de jogos. A família do apostador também teria acesso ao sistema de modo que possa controlar o quanto ele gastará uma noite.

Por exemplo, o apostador, caso seja casado, a esposa, em tempo real saberá o cassino em que ele esta e quanto ele pode jogar, se puder jogar cem reais e a mulher concordar, ele joga cem reais, se for jogar cento e dez reais, o sistema recusa.

Hoje, como a lei está, é impossível esse tipo de controle e as pessoas que frequentam cassinos e bingos clandestinos seguem correndo o risco de perder seu dinheiro sem controle e gerando problemas financeiros e familiares as vezes irreversíveis.

Outra proposta para o combate ao vício é a presença de psicólogos e psiquiatras nos cassinos e bingos para identificar, tratar e coibir que esses jogadores voltem a apostar. Ele será convidado a acompanhar o agente social e afastado do jogo.

Essas são apenas algumas propostas para rebater as criticas dos que são contra a legalização defendendo ideias relacionadas a família brasileira, a moral e os viciados.

Fonte: GMB/Prensa de Babel