O economista Carlos Alberto Vittorati, em seu artigo Para Recomeçar o Brasil (XXVI) publicado essa semana pelo jornal O Progresso, fez uma serie de proposta referentes a tão debatida reforma tributaria no Brasil. E logo na primeira proposta, ele defendeu a legalização imediata dos jogos de azar e explicou qual seria a parte do Governo Federal.
"Sejam imediatamente legalizadas todas as formas de jogos de azar no país, com definição de que caberá ao Governo Federal, na forma de impostos e contribuições, uma alíquota de 40% sobre tudo o que for arrecadado”.
Segundo Vittoratti, a regulamentação dos jogos trará ao país a oportunidade de fiscalizar aquilo que já existe no país e que, hoje, não se tem controle algum e também uma nova fonte para arrecadação de um mercado que, segundo sua estimativa, vai movimentar muito dinheiro.
"Ter-se-á uma condição de legalização do que já existe e não é fiscalizado, bem como de aumento da arrecadação tributária, podendo-se, como consta de nossa proposta, desonerar-se a produção, visto que é nossa estimativa, que os jogos deverão contribuir para o erário público, com arrecadação anual de algo em torno de 1 trilhão de Reais/ano”
Em suas outras propostas para uma futura reforma tributaria ele sobre: impostos sobre ganhos de capital, ingressos de shows, eventos e congressos, propriedades e bebidas, e a polêmica cobrança de tributos sobre Grandes Fortunas.
Carlos Alberto Vittorati é graduado e pós-graduado em Ciências Econômicas e professor universitário de Economia e Finanças em diferentes universidades do Mato Grosso do Sul.
Fonte: GMB/O Progresso