O novo secretário nacional de Justiça, Astério Pereira dos Santos, afirmou em entrevista ao jornal Globo que aprovada a lei de legalização do jogo os meio de combate a lavagem de dinheiro e outras formas de crimes que possam ser relacionadas ao jogo terão um aperfeiçoamento.
"Logicamente, esse é um tema que nos preocupa muito, mas não podemos ficar evitando que se crie isso algo alegando que temos dificuldade de combater. Da mesma forma que criamos mecanismos para buscar esse dinheiro no exterior (nas atuais operações contra a corrupção), aperfeiçoaremos também os instrumentos para inibir o ilícito envolvendo o jogo”, afirmou.
Quanto a implantação do mercado do jogo, o novo secretario afirmou que não pode haver um libera geral e sim critérios para instalação de empreendimentos como os cassinos observando as características de cada região.
"Posso opinar tecnicamente no que diz respeito à implantação,que deve ser com critérios. Não pode ter uma proliferação de cassinos. Há regiões que podem receber um cassino e outras que são inapropriadas. Não pode ser um libera geral, e não acredito que, diante do momento que a sociedade vive, será um libera geral”.
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O Procurador de Justiça tomou posse como Secretário Nacional de Justiça e Cidadania do Ministério da Justiça no último dia 23. A Secretaria cuida de assuntos como cooperação jurídica internacional, civil e penal; recuperação de ativos; política nacional de migrações, de refugiados, de enfrentamento ao tráfico de pessoas, de classificação indicativa; e políticas públicas de modernização, aperfeiçoamento e democratização do acesso à justiça e à cidadania, entre outros assuntos.
Para assumir o cargo, Astério Pereira se aposentou no Ministério Público do Rio de Janeiro, instituição em que ingressou no ano de 1991. O novo Secretário Nacional de Justiça e Cidadania é formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense e pela Escola de Formação de Oficiais. Ele já atuou como Secretário de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2003 a 2006. Como Coordenador de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro, atuou de 2007 até 2008.
Fonte: GMB/O Globo
