A legalização pode render R$ 20 bilhões/ano em impostos – além de R$ 6,7 bilhões imediatos com as outorgas e gerar 200 mil empregos diretos, cita Magnho José, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL). A sondagem foi feita por telefone e presencialmente, de 27 a 31 de maio, a pedido do próprio IJL.
A maioria dos deputados (40,1%) indica que os cassinos e bingos devem ser abertos em cidades turísticas; ou em cidades de baixo IDH (21,6%). Os contra justificam possível lavagem de dinheiro (20,6%), aumento do vício (17,2%), Religião (10,1%), fiscalização deficitária (9,7%), e ausência de controle (9,2%).
Segundo a pesquisa, perdeu força a proposta bancada pelo bilionário Sheldon Adelson, dono de cassinos nos EUA e que passou em lobby por Brasília. Apenas 7,2% aprovam cassinos integrados a resorts – incentivado em um projeto pelo americano.
A eventual aprovação da legalização vai obrigar o Governo a criar uma agência regulatória e fiscalizadora para o setor, a exemplo de outros países. Essa agência já tem um esboço no Palácio do Planalto.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Casa, Rodrigo Maia, ambos apoiadores da proposta, vão receber a pesquisa hoje. Uma cópia vai para o ministro Paulo Guedes, que sonha em arrecadar mais para a União.
Dois projetos em tramitação que liberam todos os jogos interessam ao setor e ao Governo. A aprovação do substitutivo ao PL 442/91 na Câmara, ou o avanço do PL 186/14 no Senado.
Fonte: Coluna Esplanada