Completaram o painel; o moderador, Mauro de Fabritiis, sócio fundador da MDF Partners; Victor Araneda, Gerente de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Gaming1; Lina Gallego, Gerente da Luckia na Colômbia; Jason Rosenberg, CEO da American Gaming Solutions e Sujit Lahiry, Diretor Executivo da Skilrock Technologies.
Para Jibaja, “é necessário ter um mercado de apostas esportivas transparente para poder proteger a integridade do jogo. Nós provedores de dados, como a Betgenius, sabemos a quem damos nossos dados e somente trabalhamos com mercados regulados"
“Há um tema a considerar que são os patrocinadores, se vê na Europa, ao fazer patrocínio de forma massiva, isso pode afetar a parte vulnerável, aos menores e isso os reguladores deveriam ver para evitá-lo no futuro. Eu acredito que deveria existir alguma forma de controlar os operadores”, acrescentou Jibaja em sua apresentação.
“O patrocínio a clubes esportivos é um método tradicional na Europa que agora aparece muito na Sul América. Tem êxito porque é uma formula rentável, que traz retorno ao investimento e dá ao operador a possibilidade de ter uma presença direta com seus jogadores que são os torcedores de cada clube”.
“Esse método de marketing é atrativo, porém, ali também começa a guerra dos preços porque todos os operadores buscam clubes, se enfrentam em um processo onde cada um deve oferecer mais e mais dinheiro. Acredito que deveriam chegar a um consenso entre os operadores para manter estável o ecossistema e o nível dos valores dessa guerra”, concluiu o representante da Betgenius
Por sua parte, Lenoble acredita que "é a hora de regular sim e se pode começar pelas apostas esportivas; já é um passo importante, mas, não se pode deixar de lado o resto dos jogos”.
“É importante que o Brasil regule as apostas esportivas. Às vezes é bom começar a regular por partes, mas, não devem deixar de lado outros tipos de jogos de azar", opinou o representante da Sportradar, neste caso, questionado por um brasileiro.
"É difícil decidir investir tanto dinheiro quando as regras não são claras. Ninguém quer investir uma soma de dinheiro em um mercado onde pessoas ilegais obtêm o mesmo benefício e isso ocorre no Brasil hoje”, acrescentou o representante da Sportradar.
“A licença deve ser outorgada para o operador e que ele possa explora-la mediante as plataformas de jogos. O mercado online é imensamente competitivo, onde o usuário decide por que vai escolher uma casa de apostas ou outra”, concluiu Lenoble.
Fonte: GMB