Não é a primeira vez que Feu substitui Alexandre Manoel durante as férias. No início deste ano, ela assumiu o seu papel de 30/12/2019 a 15/01. Feu Alvim de Souza tem um doutorado em Economia pela Universidade de Brasília (2003, UNB) e foi auditora federal de finanças e controle da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
Depois, Feu foi cedida para a ex-Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria-SEFEL (agora SECAP), onde exerceu o cargo de coordenadora-geral de estudos fiscais (COEF) para logo passar ao cargo atual de Subsecretária de Avaliação e Gasto Direto da pasta.
A saída do Manoel tinha sido confirmada, em exclusividade, pelo próprio Secretário ao Games Magazine Brasil. “Confirmo minha saída em algum momento deste ano. Mas, antes de sair, haverá uma transição, para que não haja qualquer possibilidade de mudança na orientação que a SECAP vem seguindo ao longo dos últimos quatro anos”, havia afirmado o Secretário de Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia ao GMB.
Ao parecer, a transição poderia ser mais curta do que o previsto ou não acontecer. Informações provenientes do Ministério da Economia indicam que, no retorno de suas férias, Alexandre Manoel deixaria o cargo para passar para outra área ou sair ou ME. O desgaste causado por atrasos em projetos como a LOTEX, uma regulamentação complexa e mutável das apostas esportivas e alguns problemas internos pressionariam a saída do atual Secretário da SECAP.
Games Magazine Brasil pôde conversar com Alexandre Manoel, que não confirmou nem negou nenhuma versão do seu futuro, mas afirmou que será ele mesmo quem confirmará depois do Carnaval, na quinta feira (27), a data da sua saída. Além disso, Manoel prometeu dar uma declaração para o mercado de jogos.
Não se sabe ainda se as mudanças nas autoridades da área também poderiam se traduzir em reformas no atual processo de regulamentação das apostas esportivas. O Ministério publicou ontem uma nova minuta que confirma a modalidade de concessão para a outorga de apenas 30 licenças para operar no mercado local, juntamente com um formulário de consulta pública para as empresas fazerem seus comentários.
Fonte: GMB