"Os caça-níqueis, no meu entender não pode [liberar]. O cara vai na padaria comprar pão e volta com as mãos vazias porque jogou no caça-níquel. Então tem o jogo e a jogatina. Eu acredito que o Brasil não está maduro ainda para discutir esse assunto", disse.
"O Congresso já está discutindo isso. O que eu falei? Da forma como está sendo tratado isso, eu veto. Vetando, a bola volta para o Parlamento. Se o Parlamento derrubar o veto, é lei. Então o Parlamento já sabe da minha posição, que eu vetarei essa proposta de jogo que está tramitando lá", acrescentou.
A declaração foi concedida em entrevista a um podcast comandado pelos canais esportivos Paparazzo RubroNegro, InstaVerde e Futbolaço na manhã desta sexta-feira (14).
O projeto que legaliza os jogos de azar, incluindo cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas esportivas, foi aprovado pela Câmara dos Deputados em fevereiro deste ano, depois de 31 anos de tramitação.
O texto aprovado concede licenças permanentes ou temporárias para explorar a atividade e permite que cada estado tenha um cassino, com a exceção de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que poderão ter dois, e São Paulo, três.
Ainda falta análise pelo Senado Federal antes que a pauta siga para sanção presidencial, possibilidade em que pode haver veto.
No entendimento de Bolsonaro, as apostas esportivas são um caso à parte dentro da regulamentação dos denominados jogos de azar.
Fonte: GMB