Segundo O Antagonista, perguntado se a votação em sessão remota não prejudicaria o debate em torno de um tema polêmico, Bacelar afirmou que “a discussão sobre o assunto já está exaustiva”.
“Há 30 anos esse tema tramita no Congresso. Já teve muito seminário, reunião técnica, audiência pública. É um assunto exaustivo já, a discussão sobre o assunto já está exaustiva. Eu já fico até constrangido quando sou chamado para um debate, porque já não tenho novos argumentos.”
Bacelar ainda argumentou que “os controles são confiáveis” para a votação remota do projeto. “Não vejo impedimento [para a votação do projeto em sessão remota]. A Câmara já tem know-how comprovado. Temos votado remotamente até emendas constitucionais. Se é legal e seguro, não vejo problema.”
Bacelar voltou a defender a liberação do jogo, argumentando que “não tem um país desenvolvido no mundo em que o jogo seja proibido” e “não há hipótese do não jogo em qualquer sociedade”.
De acordo com o parlamentar, o grupo a favor do jogo está “conseguindo vencer a resistência” da bancada evangélica.
“Com a maioria da bancada, é uma conversa civilizada, um debate profundo. Agora, tem um núcleo duro que, até por questão de sobrevivência e de manutenção na liderança do agrupamento, radicaliza. Isso não é questão religiosa, é uma questão econômica e de liberdade.”
Fonte: O Antagonista