MIÉ 27 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 11:26hs.
Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

“O modelo ideal para Brasil seriam cassinos autônomos, sem restrições de índices populacionais”

Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), concedeu entrevista ao Diário do Turismo onde fez um diagnóstico do setor de hotelaria, comércio, bens, serviços e turismo pós-covid. Ele foi sempre um defensor da legalização dos jogos de azar para benefício do setor, mas acredita que “não será neste ano eleitoral, sendo possível no próximo governo” e opinou com contundência sobre o modelo ideal de liberação dos cassinos para o Brasil.

Empresário com mais de 41 anos de atuação no mercado hoteleiro carioca e fluminense, Alexandre Sampaio é presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e também do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Cetur/CNC), que reúne mais de 20 entidades associativas empresariais do turismo, além de representantes do turismo nas Federações do Comércio nos Estados.

Na entrevista ao Diário do Turismo, Alexandre fez um diagnóstico do setor de hotelaria, comércio, bens, serviços e turismo pós-covid, acrescentando a experiência de quem circula e entende os mecanismos legais e toda a jurisprudência do setor. Além disso fala da atuação da sua entidade junto aos parlamentares no sentido de tentar fortalecer os laços com pessoas que podem melhorar o ambiente de negócios para o turismo nacional.

Consultado sobre se ele acredita que a legalização dos jogos de azar no Brasil ainda possa acontecer em votação da Câmara, Sampaio foi taxativo: “Não neste ano eleitoral, sendo possível no próximo governo”.

Para ele, a liberação dos jogos no país ajudaria muito ao o setor hoteleiro: “O turismo brasileiro não pode fechar os olhos à realidade internacional e se perpetuar como uma “ilha”, alheio às demandas do mercado turístico. Iniludivelmente, os cassinos representariam ingresso de divisas e fomento ao turismo, em sintonia com o artigo 180 da Constituição Federal, com incremento da arrecadação tributária e postos de trabalho”.

Sampaio também é claro e contundente sobre sua escolha do modelo ideal para a legalização da atividade. “Por seu turno, reputo que o modelo ideal seriam cassinos autônomos, sem restrições de índices populacionais”, afirmou o presidente da FBHA.

Sampaio é ainda membro do Conselho Nacional de Turismo do Ministério do Turismo; coordenador do Comitê Brasileiro de Normatização em Turismo (CB54), órgão de planejamento, coordenação e controle das normas relacionadas ao Turismo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Com formação em Ciências Contábeis, foi presidente do SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) entre 2002 e 2010, quando assumiu a presidência da FBHA.

Fonte: GMB