Com grande conhecimento da Latinoamerica, os especialistas se reuniram para debater as apostas esportivas legalizadas no Brasil, que ainda dependem de regulamentação, assim como os avanços das legislações no Chile, Peru e Uruguai.
O foco do debate foi a migração de um mercado ainda cinza em determinados aspectos, para a operação legalizada e transparente, com vistas ao crescimento da atividade na região.
Os três concordaram em destacar que se os processos regulatórios estão em bom andamento ou já adiantados em algumas partes, a região deve acelerar para deixar de perder oportunidades e defender o apostador legal.
André Gelfi, sócio-diretor Brasil do Betsson Group, detalhou a situação do mercado brasileiro e a chance perdida durante o governo anterior onde não foi possível regular e se deixou vencer o tempo do decreto que descrevia como as empresas deviam trabalhar no país.
Por sua parte, Karen Sierra-Hughes, VP para a América Latina e Caribe da GLI, desenhou um panorama completo do status de cada jurisdição dentro da região e os avanços que vem sendo registrados; ao mesmo tempo voltou a explicar a urgência de uma regulação adequada para cada país.
Maria Josefina Frigoni, Head of Brand & Content da BetWarrior, também falou sobre a maneira como a casa de apostas trabalha em diferentes países com legislações variadas e as distintas fases de maturidade dos mercados.
O encontro foi moderado pelo advogado Neil Montgomery, fundador e sócio do escritório Montgomery & Associados.
Os especialistas trataram com propriedade a operação regulamentada do mercado brasileiro, já que tanto os palestrantes quanto o moderador estão muito atualizados sobre os rumos que a legislação do Brasil na área de apostas esportivas foi estruturada e como poderá ser a futura regulação.
O objetivo do painel foi abordar de forma clara, ainda, o panorama do mercado LatAm como um todo, já que os progressos vistos na Colômbia, que possui uma das mais bem estruturadas legislações sobre iGaming e que se transformou em um exemplo para a região, bem como na Argentina, que regulamentou as atividade na cidade e na província de Buenos Aires, assim como os regulamentos que vem sendo discutidos em outros países, como Chile, Peru e Uruguai.
Fonte: GMB