A reunião atende a requerimento do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que é contrário ao jogo legal no Brasil e ao PL 2.234/2022, que libera a exploração de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas turfísticas no país.
No requerimento, as mesmas arguições de sempre, de que a liberação promoveria o aumento de crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e prostituição.
A desinformação – ou o preconceito – é tanto, que o referido seador também questiona a índole dos turistas que podem vir ao Brasil incentivados pelos jogos de azar.
“Há uma vasta possibilidade de que a jogatina atraia uma espécie de turismo desqualificado que o Brasil não necessita, que busca as facilidades de uma nação ainda pobre como a nossa, tais como, prostituição, principalmente a infanto-juvenil [...] Os jogos de azar fomentam inúmeros questionamentos que nos leva a crer que haja uma premente necessidade de um debate mais amplo com a sociedade”, diz o senador.
Esse parlamentar, juntamente com outros senadores, defenderam em Plenário recentemente a realização de mais audiências públicas sobre o tema em outras comissões.
O PL 2.234/2022, já aprovado na Câmara dos Deputados no âmbito do Projeto de Lei 442/91, será votado apenas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir a Plenário.
Aguarda-se o agendamento da audiência pública para os próximos dias, já que o PL 2.234/2022 poderá ser colocado em pauta na reunião da CCJ no dia 5 de junho. Como os parlamentares favoráveis ao jogo ilegal deverão pedir vistas, a novela deverá se prolongar por mais algumas semanas.
Fonte: GMB / Agência Senado