JUE 28 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 07:58hs.
Expectativa de arrecadação de R$ 1 milhão por mês

Poá investe na criação de loteria municipal para gerar recursos aos cofres da cidade

Para gerar recursos para os cofres da cidade, a Prefeitura de Poá, na Região Metropolitana da Grande São Paulo, está apostando na sorte. A cidade decidiu elaborar uma lei que cria a loteria municipal. O projeto foi publicado no dia 25 de agosto e é de autoria do Poder Executivo. No entanto, ainda não foi definido como funcionará na prática.

A ideia de criar uma loteria municipal foi da própria Prefeitura. Dos 17 vereadores da Câmara Municipal, apenas um foi contra. O vereador Edinho do Kemel foi um dos que aprovou. Para ele, a medida é uma boa iniciativa para resolver problemas antigos relacionados à queda na arrecadação do município.

Eu votei favorável ao projeto. Eu sou um dos vereadores que desde a época da nossa queda arrecadação por pedca com a saída do Itaú daqui de Poá, acabei comprando essa briga com o antigo governo, pra tentar recuperar a economia da cidade”.

Pelo que explica o projeto de lei, a loteria poderá ser explorada pela Prefeitura diretamente ou por meio de concessão, podendo ser usada para o financiamento de ações e projetos, além do aporte de recursos nas áreas de assistência social, direitos humanos, esporte, cultura, saúde e segurança.

A expectativa é arrecadar cerca de R$ 1 milhão por mês. Desta quantia, o repasse aos cofres da cidade ficaria em torno de R$ 250 mil mensais. A cidade chegou nestes valores com base no tamanho da população e a média de moradores que jogam na loteria federal.

Por enquanto, não há uma data para o início da operação. Porém, espera-se que comece a valer no primeiro trimestre do ano que vem. Em nota, a Prefeitura disse ainda que, em breve, deve começar os estudos para criar a regulamentação da loteria e que o serviço será feito por meio de concessão.

É uma coisa que tem de ser bem-feita, organizada, correta, transparente. O próprio portal da transparência vai ter de estar ativo e bem simples de entendimento. A Câmara Municipal vai ter que fiscalizar também”, diz Edinho.

Fonte: G1