O projeto que cria a Loteria Estadual de São Paulo foi aprovado em junho deste ano pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionado pelo governador João Doria em julho.
Agora o governo estadual está definindo o modelo para lançar a concorrência que vai delegar a implantação, operação e exploração dos jogos para a iniciativa privada.
Para calcular o potencial de arrecadação anual da futura loteria paulista o consórcio SP Lotto fez uma projeção de apostas realizadas semanalmente, estimada em 1,76 milhão, o que representa 3,78% do total de habitantes em São Paulo.
O consórcio projeta um crescimento da população apostadora para 7,56% do total de habitantes nos próximos 10 anos. O tíquete médio semanal atual por aposta foi calculado em R$ 29,53.
De acordo com o estudo apresentado pelo consórcio, a população com renda entre 5,20 e 8,67 salários mínimos representa 20,5% do total de apostadores recorrentes, seguida pelos que ganham entre 2,6 e 5,2 salários mínimos, que respondem por 19% das pessoas que apostam toda semana.
Ainda conforme o estudo, o número de pontos de venda para a exploração dos jogos lotéricos estaduais de São Paulo foi estimado em 41,8 mil em todo o Estado.
A implantação da loteria estadual paulista irá ocorrer após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de colocar um fim ao Decreto-Lei nº. 204/67, que garantia o monopólio da União na exploração de atividades lotéricas.
O consórcio ainda sugeriu ao Governo de São Paulo que destine os recursos provenientes da exploração dos jogos lotéricos em áreas como saúde, educação, desenvolvimento social, esporte, cultura, ciência e tecnologia.
Fonte: GMB