O Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Caixa Econômica Federal firmaram no dia 18 de fevereiro, em Brasília (DF), um acordo de cooperação para a promoção e divulgação das Loterias Federais. Dessa forma, o COB espera ampliar o fomento ao esporte e o suporte à preparação de modalidades e atletas do país. Nos próximos dois meses, COB e Caixa trabalharão em conjunto para definir as ações que serão desenvolvidas através da parceria.
“Se esses recursos puderem ser mais abundantes com o nosso acordo, mais investimento será direcionado ao atleta, impacta também o aspecto social, que é fundamental para a Caixa”, afirma o vice-presidente do COB, Marco Antonio La Porta.
“Reconhecemos o esporte como uma glória para o Brasil e participar desse processo é, de fato, um grande orgulho. Temos ainda muito espaço para crescer e há um interesse mútuo em fazer esse negócio crescer de forma responsável”, completa o vice-presidente Agente Operador Caixa, Edilson Carrogi.
Além de Carrogi e La Porta, estiveram presentes na reunião o Superintendente Nacional de Loterias, Rodrigo Hori; o diretor Geral do COB, Rogério Sampaio; e diretor Jurídico do COB, Luciano Hostins.
Por meio do acordo, o COB e a Caixa vão implementar diversas ações para difundir informações sobre o papel das loterias, fomentar o aumento da arrecadação das loterias e, consequentemente, gerar mais recursos ao COB por meio dos repasses.
O repasse dos recursos oriundos das loterias, previsto por lei, é fundamental para o sistema esportivo do país. Desde a sanção da antiga Lei Agnelo/Piva, em 2001, o Brasil passou da 53ª posição para a atual 13ª colocação no ranking de medalhas dos Jogos Olímpicos de Verão.
“Estimular o aumento das apostas nas Loterias resultará em um aumento de atividades e projetos para todo o esporte olímpico brasileiro”, destaca o presidente do COB, Paulo Wanderley.
A Lei 13.756 destina cerca de 1,7% do valor apostado em todas as loterias federais do país ao COB, que repassa grande parte às Confederações. Em 2020, a previsão é que 84% da verba recebida das loterias seja alocada diretamente no esporte.
“Esse é um montante recorde investido na atividade fim do Comitê desde a sanção da Lei, possibilitando o incremento de ações fundamentais para o desenvolvimento do esporte brasileiro: treinamentos das equipes; contratação de técnicos; viagens de intercâmbio; participação em competições internacionais; aquisição de equipamentos e materiais esportivos; períodos de aclimatação das delegações, entre outras”, ressalta Paulo Wanderley.
Para definir a distribuição dos recursos às Confederações, são levados em consideração 12 critérios, sendo dez esportivos e dois administrativos. Em 2020, o COB elevou o peso do Programa Gestão Ética e Transparência, que avalia as Confederações com base no seu nível de maturidade em gestão e governança, adotando como referência os principais guias de boas práticas do segmento.
Os recursos recebidos pelo COB passam por etapas e processos que envolvem transparência e disponibilização de informações para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para a Controladoria Geral da União (CGU). O processo tem início com uma auditoria da CGU, que elabora um relatório conclusivo e o encaminha ao TCU para aprovação. Essa análise é efetuada permanentemente através da disponibilização de informações em plataforma extranet (Extranet-TCU), criada especificamente para esta finalidade.
Fonte: COB