JUE 28 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 14:41hs.
Série Time Brasil em Tóquio

Maior prêmio da loteria federal em julho será sobre os Jogos Olímpicos

A Caixa Econômica promove neste mês de julho, com o tema dos Jogos Olímpicos, o maior prêmio da Loteria Federal. O sorteio faz parte da série Time Brasil em Tóquio, que vem acontecendo todo mês desde a assinatura do Acordo de Cooperação entre o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Caixa Econômica Federal, em fevereiro de 2020.

A destinação de recursos das loterias para o esporte no país começou em 2001 e o Brasil passou da 53ª posição para a atual 13ª colocação no ranking de medalhas dos Jogos Olímpicos de Verão.

Por dois anos seguidos, essa conta subiu e chegou a um recorde histórico de R$ 879 milhões em 2019, impulsionado por número inédito de atletas inscritos para o Bolsa Atleta e também com a explosão das verbas da Lei Agnelo/Piva, o repasse das loterias.

Os esforços de promoção das loterias feitos pela Caixa Econômica Federal em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil e o Comitê Paralímpico Brasileiro tem dado resultado: as loterias arrecadaram R$ 17,1 bilhões em 2020, um crescimento de 1,6% em relação a 2019.

“Somente no ano de 2020, foram repassados pelas loterias R$ 455 milhões ao Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paralímpico para aplicação direta nos programas de fomento e preparação de atletas em geral. Está aí uma fonte direta em que estamos envolvidos”, disse o secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento, Bruno Souza.

Em entrevista à Folha, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, afirmou que a entidade perdeu recursos após a Rio-2016. Graças a verba dessa lei, conseguiu não só compensar a perda, como também custear a modernização de seu centro de treinamento. "Tivemos algumas perdas de recursos e nossos custos aumentaram [...] Mas, felizmente, as loterias tiveram aumento de arrecadação e isso equilibrou nossas contas", contou.

Questionado pela Folha, o Ministério da Cidadania afirmou que o governo federal é "o maior patrocinador do esporte olímpico e paraolímpico no país", que "tem tomado as medidas necessárias parra manter o investimento no esporte de alto rendimento" e de inclusão social, e que investe no esporte anualmente mais de R$ 750 milhões.

Para o ciclo de Tóquio, segundo a pasta, foram gastos R$ 439,6 milhões com o Bolsa Atleta, R$ 4,5 bilhões das loterias e mais R$ 2,5 bilhões em outros programas.

Fonte: O Globo/ Folha de S. Paulo