A Caixa está empenhada em inserir os empresários neste segmento com o máximo de segurança, buscando manter e aumentar o volume de arrecadação.
Para isso e, ciente de que o que falta para quebrar este paradigma é esclarecimento, a Caixa participou com seus principais executivos do setor do Congresso e trouxe a apresentação de como deve funcionar a atuação da rede no mercado digital com o projeto que já está em fase final de implantação.
A Febralot, com sua diretoria e presidentes dos sindicatos estaduais da Classe também viu com bons olhos a discussão.
"Trata-se de um caminho sem volta! O mercado digital está aí e todos os setores vão fazer parte dele. Quem vai ter sucesso é quem se adaptar ao processo o mais rápido possível e não permanecer negando o fato", disse o presidente da Febralot, Jodismar Amaro.
O Congresso apresentou cases de empresas como a Kodak, líder no setor de filmes fotográficos que, na chegada do mercado digital, se negou a planejar uma inclusão rápida com adaptações e quebra de paradigmas à nova realidade. O resultado disso foi a quase extinção da empresa deixando o mercado favorável para aquelas que fizeram a "lição de casa", se adaptaram e entraram no segmento.
O que se busca com este trabalho é, fundamentalmente, não cair no mesmo erro da Kodak. É imprescindível que o empresário lotérico se planeje, busque por profissionais e tecnologias, se informe e veja como seu concorrente que já está atuando no mercado digital está fazendo. E já há muitos empresários no setor que estão alcançando resultados com vendas on-line utilizando meios ainda rústicos, mas já deram o primeiro passo.
A Caixa Econômica Federal projeta um sistema de trabalho onde o empresário lotérico colocará sua loja on-line sem custo. A tecnologia apresentada irá favorecer cada loja de maneira equilibrada, ou seja, com as vendas distribuídas sem privilégios onde todos ganham.
A tecnologia não obriga o empresário a fazer parte, mas vendo o sistema em funcionamento, é perceptível que, quem ficar de fora não fará um bom negócio. Este é o primeiro passo de uma nova estrada comercial, que nem é tão nova assim hoje.
As lideranças destacaram que há no mercado, empresas sedentas para operar no setor, dentro e fora do país. O que eles são categóricos é no empenho que terão em preservar este mercado para a Rede Lotérica que já é atuante e não pode perder espaço.
Entretanto, para que isso se faça é preciso ocupar estes espaços e isso cabe ao empresário lotérico se motivar e buscar esta inserção. Neste momento em que as loterias Caixa completam 60 anos de atividades, o que manda na sustentabilidade de mais 60 anos é a atualização e modernização do segmento utilizando todos os recursos que estão disponíveis para a satisfação dos profissionais que ali atuam.
Fonte: Febralot