Mais de vinte empresas de tecnologia do setor lotérico reuniram-se na última sexta-feira, 29, em São Paulo, para debater os desafios iniciais e o panorama do setor de jogos no Brasil no primeiro encontro da AIDIGLOT (Associação dos Intermediadores Digitais de Jogos Lotéricos), criada em março deste ano, para reunir os principais players do setor em busca de viabilizar a regulamentação dos jogos no país.
O encontro foi aberto por Ana Clara Barros, consultora jurídica da AIDIGLOT , que detalhou as alternativas com que a associação pretende suportar as demandas jurídicas dos atuais e futuros associados. A advogada também deu um parecer a respeito do andamento das tratativas jurídicas em Brasília.
Marcio Malta, presidente do Sorte Online e membro-fundador da associação, abriu sua apresentação mencionando o objetivo de regulamentação de atividade, estabelecendo um paralelo ao caso do vivido por startups de tecnologia como o Uber que enfrentaram longas batalhas em busca de sua regulamentação no país, que foi concluída em 2018.
Além disso, o executivo apresentou os desafios e transformações vividos no segmento, além de ouvir dos convidados quais são as maiores dificuldades e necessidades.
O professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Sydnei de Oliveira falou sobre o objetivo do estudo que vem sendo feito para o dimensionamento do mercado atual e futuro com a regulamentação proposta pela AIDIGILOT e seus associados.
Luiz Felipe Maia, advogado especialista em regulamentação de apostas e sócio do escritório de advogados Maia Yoshiyasu, deu um panorama da regulamentação do setor, das apostas esportivas e esclareceu dúvidas dos associados.
Magnho José, presidente do Instituto Jogo Legal deu um panorama regulatório do PL 442/1991, que regulamenta os jogos.
Fonte: GMB