Marcio Malta, CEO do Sorte Online, iniciou sua explanação apontando que a participação das loterias no PIB do Brasil ainda é muito pequena em comparação ao que acontece em outras países em diferentes continentes.
Segundo ele, o mercado nacional tem muito potencial, mas, precisa aproveitar as oportunidades" “A gente fala muito de novos imposto e de tributos malditos como a CPMF, mas, não vemos o quanto as loterias podem gerar. E isso não está muito distante. O Brasil é referência em vários setores como o e-commerce com um penetração de 12%. Isso não é tão longe, precisamos entender que as loterias caminham para chegar lá”.
A importância social das loterias foi o destaque da fala do presidente Loterj, Otávio Cunha. Segundo ele, além do entretenimento e a premiação, os produtos oferecidos pela Loterj também trazem um importante retorno a sociedade. “As pessoas quase não sabem disso. Ela quando está jogando vê aquilo como entretenimento instantâneo onde ele pode ser premiado por isso, mas, não considera que aquele recurso que gatou irá ser revertido em boas ações”, afirmou.
Alexandre Tauszig, Gerente Regional LATAM da Skilrock, mostrou algumas das experiências de loterias que já obtém sucesso em diversos países pelo mundo e ressaltou a importância do uso da tecnologia para construção de uma boa regulação. “Não importa muito se você tem uma regulação mais ou menos rígida. O que importa é o uso de uma tecnologia que possa entender as diferentes regulamentações que impõem tipo de jogos, quem pode jogar e idade. Tendo uma plataforma eficiente você pode entender a qualquer forma de regular o produto”.
A qualidade do jogo foi o assunto final da discussão. De acordo com o Otávio Cunha, presidente da LOTERJ, esse fator influência na confiança do apostador e leva a conquista de uma fidelidade. “Quanto mais o apostador tenha noção de que está se divertindo com um jogo correto, mais ele estará ligado às oportunidades oferecidas”, concluiu.