“O Brasil vai gerar desenvolvimento e emprego se tiver capacidade de promoção. O México hoje investe US$ 240 milhões em promoção e tem no turismo uma fonte muito importante da economia. O Peru, com toda a crise política que atravessa, investe US$ 50 milhões em promoção. E o Brasil não investe nem US$ 15 milhões”, disse Freixo, em reunião com o Conselho de Turismo da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro.
Entre as propostas para aumentar o orçamento está a regulamentação da Loteria do Turismo. O projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a criar a loteria foi sancionado em setembro do ano passado.
“Falta regulamentar a nova loteria. Já comecei a conversar sobre essa nova loteria com a equipe econômica e com a Casa Civil para que uma parte possa ir para a Embratur. Mas não é a única fonte de recursos. A gente tem um debate sobre um percentual com o Sistema S, parceria com a Apex (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos), com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e com a iniciativa privada”, disse Freixo.
Ele destacou a carência na produção de dados turísticos para orientar a política de promoção da imagem do país no exterior. “A gente tem que ter qualidade de informação. Estou pegando uma Embratur que a gente não sabe quantos turistas vêm, de onde vêm, o que buscam. Estamos montando uma equipe técnica trazendo uma professora da USP especializada em big data, em produção de números, para que a gente qualifique a informação e com isso traga mais gente para cá”.
Fonte: Jornal Toda Palavra