MAR 26 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 05:34hs.
Em 2022, foram R$ 23,2 bilhões

Apostas nas loterias bateram recordes consecutivos nos últimos 5 anos

As apostas nas loterias da Caixa bateram recordes consecutivos nos últimos cinco anos. No ano passado, os brasileiros apostaram R$ 23,2 bilhões, um aumento de 25% em relação a 2021. Em outra seara, a taxação das apostas esportivas está na mira do Planalto e do Congresso e foi aprovada na Câmara nesta semana.

A Caixa arrecadou R$ 13,8 bilhões com as loterias em 2018; R$ 16,7 bilhões em 2019; R$ 17,1 bilhões em 2020; R$ 18,5 bilhões em 2021; e R$ 23,2 bilhões em 2022. Os números foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação pelo site Metrópoles

Nem a pandemia, com impactos econômicos mais agudos em 2020 e 2021, interrompeu a série contínua de alta nas apostas feitas nas lotéricas operadas pelo banco público. Os jogos também podem ser feitos online, mas a Caixa não detalhou essa proporção na arrecadação, alegando sigilo comercial.

Pelos planos do governo, em breve o país começará a auferir verbas também com apostas esportivas. Na última quarta-feira (13/9), a Câmara aprovou com folga um projeto que regula as apostas esportivas e outros jogos on-line. Será cobrado um imposto de 18% sobre a arrecadação dos sites. O texto será agora votado pelo Senado.

Mesmo com a aprovação do projeto de lei que regulamenta as apostas esportivas, o que daria, na avaliação de alguns players do mercado, a prerrogativa de loterias estaduais operarem a modalidade, credenciando empresas privadas, o governo está de olho nesse movimento e o secretário especial do Ministério da Fazenda José Francisco Manssur já disse que as casas de apostas não devem se aventurar nessa empreitada.

Segundo ele, a decisão do STF assegura direitos à operação de loterias estaduais, mas caberá à União autorizar empresas que se habilitarem junto ao Ministério da Fazenda para que operem em todo o Brasil. “As casas de apostas credenciadas em um estado não poderão vender apostas em outra localidade senão na jurisdição onde foi homologada. Se isso acontecer, iremos à judicialização”, afirmou o secretário.

Fonte: Metrópoles