“Investimos no Lar da Mulher desde 2009, custeando todas as despesas. Neste período, foram repassados cerca de R$ 19 milhões para o atendimento de aproximadamente 900 residentes e seus filhos menores de 18 anos. Em agosto, renovamos o convênio, por mais 12 meses”, diz Hazenclever Lopes Cançado, presidente da Loterj.
“Serão mais de R$ 5,3 milhões até 2025, crescimento proporcional ao processo de legalização das bets. Por investimentos sociais como esse, sigo defendendo o jogo responsável e combatendo a operação de plataformas ilegais de jogos online no estado para transformar a vida de centenas de pessoas”, reforça Hazenclever.
Lar da Mulher
Residência temporária (seis meses, no máximo), o Lar tem capacidade para 60 pessoas distribuídas em 15 quartos. Tem refeitório, biblioteca, salão de beleza, brinquedoteca, lavanderia, entre outros espaços. O atendimento às vítimas é individualizado e visa romper o ciclo de violência, oferecendo apoio psicológico e atividades socioeducativas, por meio de grupos terapêuticos.
“É um refúgio seguro. A qualquer momento elas podem pedir para sair do Lar da Mulher, mas enquanto estão no local não podem ter contato com nenhum familiar e o celular é desligado e guardado. Temos uma equipe multidisciplinar que inclui psicóloga, assistente social, pedagoga, educadores sociais, agente de segurança, entre outros profissionais, que dão suporte para a reintegração social”, conta Sônia Maria Ciriaco, diretora do Lar da Mulher.
“Agilizamos documentação, cadastro no programa Bolsa Família, matriculamos seus filhos na rede pública de ensino, entre outros encaminhamentos necessários, objetivando a autonomia”, completa Sônia.
Como é o encaminhamento?
No Estado do Rio de Janeiro, o Centro Especializado de Atendimento a Mulher – CEAM recebe, das 9h às 18h, a vítima oriunda de Clínicas da Família, Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, delegacias etc., verifica se ela pode ou não ser acolhida por algum familiar e, em casos de mulheres em situação de grave ameaça e de risco iminente de morte, solicita a Medida Protetiva, fazendo o encaminhamento para o Lar da Mulher.
A partir das 18h até a manhã seguinte quem garante o encaminhamento seguro das vítimas ao Lar é a Central Judiciária de Acolhimento da Mulher Vítima de Violência de Doméstica – CEJUVIDA, integrado ao Plantão Judiciário.
Fonte: GMB