Macau registra o menor número de promotores de jogos desde 2006, hoje são 126 promotores de jogo autorizados a exercer atividade dos quais 110 pessoas coletivas e 16 singulares. Isso é um reflexo da atual conjuntura do mercado de grandes apostadores (VIP) dos cassinos.
Existiam 141 promotores de jogo licenciados para operar em 2016, contra 183 em 2015, 216 em 2014, e 235 em 2013, ano em que se registrou o pico e a partir do qual a lista de ‘junkets’ começou a encolher.
Nesse ano, o jogo VIP representava dois terços de toda a receita angariada pelos cassinos. Em 2012 eram 219, em 2011 contabilizaram-se 193 e em 2010 um total de 169. Em 2009 eram 153, em 2008 registaram-se 186, enquanto em 2007 um total de 160.
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Os ‘junkets’ constituem peças fundamentais no xadrez do jogo de Macau, dada a elevada dependência dos grandes apostadores. Segundo dados publicados pela DICJ, o segmento VIP (salas de grandes apostas) contribuiu para 53,2% das receitas arrecadadas pelos casinos ao longo do ano passado. Embora continue a deter a maior fatia, a proporção do jogo VIP nas receitas totais tem vindo a diminuir. No cômputo de 2015, foi de 55,3%, enquanto em 2014 correspondeu a 60,4% – isto quando chegou a ser superior a 77%.
As receitas totais dos cassinos de Macau iniciaram uma queda em junho de 2014 e caíram pelo terceiro ano seguido em 2016. Contudo, a parte final do ano mostrou sinais de recuperação da indústria — o principal motor da economia de Macau –, com dezembro a marcando o quinto mês de subida nas receitas dos cassinos.
Fonte: GMB/Dinheiro Vivo
