Os apostadores japoneses gastam mais nas máquinas caça-níqueis do tipo Pachinko do que o montante total gasto em Macau, Las Vegas e Cingapura combinados. Além do Pachinko e das máquinas caça-níqueis,eles podem apostar legalmente em corridas de barcos, cavalos, bicicletas, motos e também comprar bilhetes de loteria.
As receitas com Pachinko e máquinas caça-níqueis é equivalente a mais de 4 por cento do produto interno bruto do Japão. A fatia caiu um terço desde o pico atingido em 2005. E o número de estabelecimentos também caiu 40 por cento, para cerca de 11.000 em 2015, em relação em 1995, o maior número alcançado.
O Parlamento japonês aprovou em dezembro a lei para permitir a abertura de cassinos e agora espera a aprovação de um projeto de lei separado para a criação dos chamados resorts integrados. Por causa desses debates, a expectativa é que não haja cassinos a tempo dos Jogos Olímpicos de 2020. Discute-se também a ideia de os cassinos serem abertos apenas a turistas estrangeiros.
Os cassinos foram importantes para o Japão no pós-guerra, quando os estabelecimentos se espalharam e a receita produzida por eles entrou nos cofres do governo ajudando a pagar a reconstrução do país.
Se os cassinos forem construídos e os clientes japoneses tiverem permissão para apostar, eles distanciarão algumas pessoas do Pachinko, mas provavelmente não afetarão muito os outros tipos de apostas, segundo Masatoshi Yamamoto, analista de governos regionais, apostas e finanças da Mitsubishi UFJ Research and Consulting.
Fonte: GMB/Bloomberg