A indústria do jogo de Macau é direta e indiretamente responsável por 75,8 por cento dos empregos no território. A informação é do portal GGRAsia que analisou o relatório sobre a indústria dos cassinos feito pela Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC).
O documento mostra o impacto das concessionárias de jogo na economia da cidade. Em 2015, as operadoras de jogo empregavam 83 500 pessoas, o que correspondia a 21,2 por cento do total da população. A título comparativo, lembra o GGRAsia, a fasquia corresponde ao triplo dos trabalhadores empregados na administração pública.
A indústria do jogo tem peso ainda maior se consideramos apenas os empregos indiretos. De acordo a DSEC, "os sectores ligados à indústria do jogo” –construção civil, o comércio, os hospitalidade e logística, serviços financeiros e imobiliários e alimentação e bebidas – empregavam 212 800 pessoas em 2015, o equivalente a 53,7 por cento da população activa do território. No final de 2015, a população empregada da RAEM era de 396 500 pessoas, de acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos.
A DSEC explica que os setores ligados ao jogo "estão estreitamente ligados a produtos e operações básicas do ramo dominante [o dos casinos], sendo que o seu desenvolvimento está estrita e diretamente associado a performance da indústria com maior peso”.
Os dados divulgados pela DSEC deixam claro que os salários no setor do jogo são melhores que as restantes indústrias. A média dos salários dos empregados pelas concessionárias de jogo era de 19 mil patacas no final de 2015. O valor é maior que a média geral dos salários praticados na cidade, que na mesma época estava em cerca de 18 mil patacas.
Fonte: GMB/Ponto Final