De acordo com o relatório da ESSA, o tênis foi responsável por 12 casos no primeiro trimestre, representando 45% do total de 27 denúncias.
Futebol e voleibol cada um atraiu quatro denúncias, enquanto dois casos foram marcados no snooker e basquete; boxe, handebol e hóquei no gelo tiveram um cada.
Apesar de outro trimestre em que o tênis gerou a maioria dos casos, espera-se que o tênis se beneficie da publicação do relatório encomendado pela Federação Internacional de Tênis para a fixação de jogos nas próximas semanas.
O presidente da ESSA, Mike O'Kane, disse: "Os números do primeiro trimestre seguem uma tendência semelhante aos relatórios anteriores; sabemos que o tênis, em particular, tem trabalhado arduamente para resolver esta situação e aguardamos com interesse a publicação iminente do relatório interno do Independent Review Panel’s.
"É um processo que a ESSA se envolveu e saudou como um passo importante, e esperamos que as recomendações do Painel estejam baseadas em evidências e gerem ações práticas e proporcionais", acrescentou O'Kane.
O'Kane também forneceu uma atualização sobre as atividades conjuntas da ESSA com a Comissão Europeia, em que o organismo de integridade tem apoiado vários estudos sobre as atividades de fixação de correspondências.
"Ao abordar esta questão em qualquer nível, deve haver um entendimento claro de que produtos de apostas bem regulados, em si mesmos, não criam nem apoiam a manipulação de resultados", disse O'Kane.
"Essa atividade ilícita é resultado de esportistas corruptos e criminosos que procuram fraudar os operadores de apostas. Esses operadores são as vítimas pretendidas dessa fraude e qualquer ação atenuante será melhor atendida reconhecendo isso", concluiu O'Kane.
Fonte: GMB / igamingbusiness.com