Segundo fontes confirmadas pelo Governo de Buenos Aires ao diário local Clarín, a Loteria da Cidade de Buenos Aires apresentou uma queixa, depois que a Câmara de Apelações confirmou a decisão em favor da reivindicação apresentada pela empresa Casino de Buenos Aires.
A Suprema Corte não tem prazos estabelecidos para decidir se aceita ou não a denúncia apresentada pela prefeitura. Como resultado, a situação pode durar anos. Os cassinos oferecem trabalho para quase 3.500 pessoas e oferecem mais de 1.400 caça-níqueis e 120 mesas de jogo.
O primeiro cassino flutuante recebeu uma licença sob o então presidente Menem em 1999. Por decreto presidencial, Menem concedeu ao cassino flutuante uma licença, alegando que estava no River Plate e não nos limites da cidade, pois os cassinos são proibidos por lei na cidade. Em julho de 2004, o governo concedeu à companhia espanhola de jogos CIRSA o direito de operar um segundo barco ao lado do primeiro. Como os barcos estão oficialmente em águas nacionais e não no território abrangido pelos limites da cidade de Buenos Aires, eles estavam, até recentemente, sob a jurisdição do governo federal, na qual os cassinos são legais.
Uma vez que a licença termine para o cassino flutuante, não poderá ser renovada, conforme estabelecido pela Constituição de Buenos Aires. Em julho de 2017, foi revelado que a equipe encarregada de negociar a transferência do controle do jogo para a cidade estava avaliando a possibilidade de nacionalizá-lo. Embora não esteja de acordo com a política econômica mais ampla da administração, seria, sem dúvida, algo melhor do que a perda de 2.000 empregos e mais milhões de dólares perdidos por ano em receita tributária de jogos.
Em agosto de 2018, foi revelado que o prefeito da cidade, Horacio Rodríguez Larreta, estava analisando várias opções quando se trata do futuro do cassino flutuante em Buenos Aires. O cassino é uma importante fonte de renda para as finanças da cidade, pois a economia local continua diminuindo.
Fonte: GMB / G3 Newswire