O pôquer online voltou a Portugal após um intervalo de dois anos de proibição. A primeira empresa a conseguir concessão para operar o produto foi a PokerStar’s , que desde a estreia do domínio pokerstars.pt, em dezembro, fica constantemente entre as três plataformas com mais jogadores no mundo.
O diretor de comunicação da PokerStars, Eric Hollreiser , avalia o momento da modalidade no país e diz que os portugueses são apaixonados pelo jogo.
"O facto de Portugal estar entre as três redes de póquer online com maior tráfego em todo o mundo diz muito sobre o interesse dos jogadores portugueses”.
Porém, Hollreiser afirma que o trabalho não pode ser interrompido para que os atuais fãs não percam o interesse pelo jogo ou até adquiram uma nova atividade.
"Ao longo da nossa história, tivemos de entrar, sair e reentrar em diferentes mercados. É evidente que não é aquilo que procuramos para o nosso negócio, nós procuramos a consistência e previsibilidade para os nossos acionistas. Existem sempre riscos quando deixas o mercado. Nós vimos isso em várias jurisdições. As pessoas perdem o interesse ou encontram outros interesses. É um negócio de risco”.
Para o diretor de comunicação da PokerStars é importante que os governos invistam em tecnologia e afirma que a empresa tenta colaborar com os reguladores para manter o jogo sempre em atividade.
"Como várias tecnologias disruptivas,o póquer online desenvolveu-se de forma muito mais rápida do que os reguladores. Ao longo da nossa história, temos tentado aproximar a tecnologia aos padrões de segurança que os consumidores e os Governos exigem. Mesmo assim, e tal como acontece em várias indústrias, os Governos não estão necessariamente preparados para isso”.
O "pokerstars.pt” começou como um sucesso estrondoso, nas primeiras duas semanas de operação foram 36 milhões de assinantes e cerca de 11 milhão de euros em prêmios.
Fonte: GMB/Observador